Após dias de tensão provocados pelo anúncio de novas tarifas contra produtos chineses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sinalizou disposição para reabrir canais de diálogo com Pequim. A possibilidade de uma reaproximação reduziu o estresse geopolítico e trouxe alívio imediato aos mercados globais.
Bolsa brasileira acompanha alívio global
O Ibovespa operava em alta de 1,83%, aos 132.849 pontos, às 11h15 desta quarta-feira, refletindo o movimento de recuperação dos principais ativos globais. O IBrX 50 também subia 1,85%, com destaque para ações de empresas exportadoras e ligadas a commodities, que vinham sendo pressionadas pelas incertezas comerciais.
Alívio: Wall Street sobe com força e VIX recua mais de 10%
Nos Estados Unidos, os ganhos eram ainda mais expressivos:
- Dow Jones: +2,82%
- S&P 500: +3,05%
- Nasdaq: +3,93%
O índice de volatilidade VIX, que mede a percepção de risco dos investidores, caía 10,30%, reforçando a retomada do apetite por ativos de risco.
Criptomoedas reagem e Bitcoin volta ao patamar dos R$ 94 mil
Com o mercado em modo “risk-on”, o Bitcoin recuperava terreno e voltava a ser negociado na casa dos R$ 94 mil. O movimento acompanha o alívio global e a recuperação de ativos considerados mais voláteis, impulsionados por fluxos especulativos e institucionais.
Investidores atentos aos próximos passos de Trump e da China
Apesar do alívio pontual, o mercado segue atento aos próximos movimentos da diplomacia entre Estados Unidos e China. Sinais de avanço nas negociações podem consolidar o otimismo; já uma nova escalada pode reverter os ganhos recentes. Commodities, moedas emergentes e ações ligadas à exportação seguem como os principais termômetros do cenário.