Viajar para a Europa pode ser tão barato quanto fascinante — desde que você saiba para onde ir. Em 2025, com a valorização de destinos menos óbvios e o crescimento do turismo econômico, é possível montar um roteiro europeu completo, imersivo e barato. E o melhor: com muita cultura, boa comida e paisagens de tirar o fôlego.
Segundo um levantamento feito pelo Melhores Destinos, há países onde o custo diário por pessoa pode ser inferior a 30 euros — incluindo alimentação, transporte e hospedagem. E não estamos falando de lugares sem graça: são destinos vibrantes, autênticos e cada vez mais procurados por quem busca o verdadeiro espírito europeu, longe das multidões e das armadilhas turísticas.
Leste europeu e Cáucaso: riqueza cultural por um ótimo preço
Um dos destinos mais vantajosos é a Armênia, que além de ser um dos países mais baratos da Europa, entrega uma profundidade histórica impressionante. Com menos de 30 euros por dia, é possível visitar templos milenares como o de Garni, igrejas escavadas em pedra e fazer trilhas nos vales montanhosos — tudo com aquela atmosfera ainda pouco tocada pelo turismo de massa.
A vizinha Geórgia também vem conquistando brasileiros. A capital, Tbilisi, é um charme: arquitetura eclética, cafés descolados e uma culinária que mistura o melhor do Cáucaso com a tradição soviética. O país tem políticas que incentivam o turismo internacional e o custo médio diário gira em torno de 31 euros, segundo a mesma análise do Melhores Destinos.
Balcãs e Europa Central: beleza medieval com preços amigáveis
Regiões como os Balcãs seguem como campeãs do custo-benefício. Países como a Sérvia e a Bulgária ainda estão fora do radar de muita gente, o que ajuda a manter os preços baixos e a experiência autêntica. Belgrado, na Sérvia, tem uma vida noturna efervescente e um centro histórico vibrante — com refeições completas por menos de 10 euros. Já Sofia, capital da Bulgária, combina igrejas ortodoxas, mercados locais e acesso fácil a montanhas para hiking.
Na Europa Central, a Polônia oferece cidades que equilibram história, cultura e economia. Cracóvia, por exemplo, continua sendo um dos destinos mais encantadores do continente, com seu centro antigo preservado, gastronomia farta e hotéis bem avaliados por preços justos.
Alternativas inteligentes na Península Ibérica
Mesmo em regiões turísticas como Portugal e Espanha, ainda é possível viajar bem gastando pouco. Em vez de Lisboa, você pode apostar em cidades como Coimbra, Braga ou mesmo explorar o norte do país, onde o custo de vida é mais baixo. O Guia Melhores Destinos aponta a baixa temporada como ideal para quem quer conhecer a capital sem filas e com preços mais suaves.
Na Espanha, as apostas econômicas incluem Sevilha, Granada e Valência. Além de belas arquiteturas mouriscas e cultura pulsante, essas cidades oferecem excelente estrutura turística a um custo muito mais acessível do que Barcelona ou Madri.

Destinos que surpreendem
Mesmo em países considerados caros, há cidades onde é possível economizar. Na Turquia, por exemplo, Istambul é uma aula de diversidade cultural e histórica — e ainda tem mercados, museus e mesquitas com entradas gratuitas ou a preços simbólicos. E se você quer explorar o lado menos turístico da França, cidades como Tignes nos Alpes oferecem, fora da temporada de esqui, ótimas oportunidades para trilhas e esportes ao ar livre com hospedagem em promoção.
Até mesmo a Noruega, conhecida pelos altos custos, pode surpreender. Tromsø, no extremo norte, é um dos melhores pontos do mundo para ver a aurora boreal, e muitos viajantes estão aproveitando voos promocionais e passes de trem para reduzir os custos da jornada.