A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na última quarta-feira (26), a Operação “Falso Juiz” para desmantelar um grupo criminoso que se passava por magistrado para aplicar golpes virtuais em Goiás. A ação ocorreu em Goiânia, Aparecida de Goiânia e Nerópolis, e resultou em prisões e apreensões importantes.
Golpe sofisticado usa identidade falsa de juiz para aplicar estelionato
A investigação começou em julho de 2024, quando uma vítima em Rio Verde, Goiás, registrou uma ocorrência de fraude. O golpe inicial foi perpetrado por um indivíduo que se fazia passar por juiz de direito, contratando serviços de transporte e solicitando a compra de itens diversos. O criminoso simulou uma transferência bancária que se revelou falsa, induzindo a vítima a realizar estornos por meio de PIX.
A operação ‘Falso Juiz’ e os mandados cumpridos pela polícia
Durante a operação, a polícia cumpriu 12 mandados judiciais, sendo três prisões preventivas e nove mandados de busca e apreensão domiciliar. As autoridades também sequestraram bens dos envolvidos e bloquearam contas bancárias vinculadas ao grupo criminoso. As investigações apontam que o grupo é responsável por estelionato qualificado por fraude eletrônica, uma prática cada vez mais comum no cenário atual.
Como o golpe foi executado e os danos causados às vítimas
O criminoso usou o nome de um juiz para manipular a vítima e induzi-la a transferir dinheiro para uma conta bancária de terceiros. Além de causar um grande prejuízo financeiro, o golpe foi elaborado de forma estratégica, explorando a confiança nas instituições judiciais. Esse tipo de fraude é considerado sofisticado e exige uma investigação minuciosa para identificar todos os envolvidos.
Investigações continuam e novas pistas podem surgir após apreensões
Após a prisão dos suspeitos e a apreensão de celulares e cartões bancários, a polícia iniciou a análise do material confiscado. A expectativa é de que novas informações surjam, possibilitando a identificação de outros membros do esquema criminoso. A PCGO segue com as investigações para apurar a extensão da atuação do grupo, que pode ter causado mais danos do que os inicialmente identificados.
Estelionato virtual e os desafios da Polícia Civil de Goiás
A Operação “Falso Juiz” é um exemplo claro de como o estelionato virtual tem se sofisticado ao longo dos anos. A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais de Rio Verde, mobilizou diversas unidades para combater esse tipo de crime. O caso ilustra a crescente necessidade de segurança digital e a vigilância sobre atividades fraudulentas na internet. Os investigados responderão pelo crime de estelionato qualificado pela fraude eletrônica, conforme o Art. 171, §2º-A do Código Penal.
