No litoral do Nordeste, longe do radar das capitais mais famosas, uma cidade vem surpreendendo investidores, turistas e empreendedores. Estamos falando de Camaçari (BA) — um polo industrial e tecnológico que está se transformando em uma das joias econômicas do Brasil em 2025.
De polo petroquímico à cidade inteligente
Localizada na Região Metropolitana de Salvador, Camaçari é conhecida por abrigar o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. Mas a cidade tem ido além da indústria pesada: está investindo em diversificação econômica, tecnologia e inovação.
O município lançou recentemente o projeto “Cidade Inteligente”, com foco em mobilidade, energia limpa e digitalização de serviços públicos.
Impacto da industrialização no PIB local
Graças ao seu parque industrial — que inclui empresas como Braskem, Ford (até 2021) e novas indústrias químicas e logísticas — Camaçari tem um dos maiores PIBs do Nordeste. Em 2024, o município registrou um crescimento de 6,8% no PIB, segundo dados da SEI Bahia.
Além disso, está se consolidando como ponto estratégico para exportações, graças à proximidade com o Porto de Aratu.
Turismo e qualidade de vida em expansão
Com a bela Costa de Camaçari, que reúne 42 km de praias como Arembepe, Itacimirim e Guarajuba, a cidade passou a atrair também investimentos no setor hoteleiro e residencial. A fusão entre indústria, turismo e lazer tem aumentado a qualidade de vida e diversificado a economia.
Educação e mão de obra qualificada
Camaçari abriga campus do IFBA e outras instituições técnicas que preparam mão de obra para o setor industrial e tecnológico. Programas de formação profissional conectados à indústria 4.0 têm fortalecido o ambiente empreendedor.
Por que ficar de olho em Camaçari?
- Forte infraestrutura logística e industrial
- Proximidade com Salvador e Porto de Aratu
- Baixo custo comparado a outros polos industriais
- Incentivos fiscais e políticas municipais de desenvolvimento
- Potencial de valorização imobiliária e crescimento sustentável
Camaçari está deixando de ser “cidade-dormitório” da capital para se tornar uma protagonista econômica do Nordeste. Uma cidade com litoral, indústria, tecnologia e estratégia — a nova queridinha do Brasil.