O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um passo significativo em direção à sustentabilidade com a inauguração de uma usina fotovoltaica. Localizada nos edifícios anexos do Tribunal, essa instalação conta com 380 módulos fotovoltaicos, capazes de gerar mais de 370 megawatt-hora (MWh) por ano. Essa quantidade de energia é suficiente para abastecer cerca de 1.850 residências brasileiras mensalmente, proporcionando uma economia anual de R$ 275 mil em gastos com energia elétrica.
Essa iniciativa faz parte do Programa STF Sustentável, que visa implementar soluções inovadoras para tornar a instituição mais eficiente e ambientalmente responsável. O projeto teve início em janeiro de 2024, quando o tribunal firmou um acordo de cooperação técnica com o Exército Brasileiro, aproveitando a experiência deste na manutenção de estruturas fotovoltaicas em diversas regiões do país.
Como a Energia Solar Está Transformando o STF?
Em junho de 2024, o STF firmou um novo acordo com a Neoenergia para viabilizar a construção das usinas solares nos anexos do Tribunal. A usina atualmente em funcionamento é resultado dessas parcerias, demonstrando o compromisso do STF com a sustentabilidade e a inovação. Em fevereiro de 2025, o tribunal deu mais um passo importante ao assinar um acordo com a Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) e a CEB Participações (CEB Par) para criar um consórcio de geração compartilhada de energia.
Esse consórcio prevê a implantação de uma usina fotovoltaica em uma área de 13 hectares no Setor Habitacional Catetinho, no Distrito Federal. A energia gerada será convertida em créditos para abastecer o STF e outros consorciados, reduzindo a dependência da rede elétrica convencional. Com essas iniciativas, mais de 90% da energia consumida pelo STF passará a ser proveniente de fontes renováveis.

Qual o Impacto das Iniciativas Sustentáveis do STF?
Para o presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, essas ações são fundamentais no enfrentamento das mudanças climáticas. Ele destacou que a mudança climática e o aquecimento global são desafios definidores do nosso tempo, e que cada instituição deve contribuir para essa transição. Onde não for possível reduzir emissões, é essencial buscar compensá-las.
Essas iniciativas do STF não apenas demonstram um compromisso com a sustentabilidade, mas também servem como exemplo para outras instituições públicas e privadas. Ao adotar fontes de energia renováveis, o STF está contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e promovendo um futuro mais sustentável para o Brasil.
O Futuro da Sustentabilidade no Setor Público
O exemplo do STF pode inspirar outras instituições a adotarem práticas sustentáveis semelhantes. A transição para fontes de energia renováveis é uma das maneiras mais eficazes de reduzir a pegada de carbono e enfrentar os desafios ambientais globais. Com a crescente conscientização sobre a importância da sustentabilidade, espera-se que mais órgãos públicos sigam o exemplo do STF, contribuindo para um futuro mais verde e sustentável.
O compromisso do STF com a sustentabilidade reflete uma tendência global de busca por soluções energéticas mais limpas e eficientes. À medida que mais instituições adotam essas práticas, o impacto positivo no meio ambiente e na sociedade será cada vez mais significativo, promovendo um futuro mais sustentável para todos.