O Relatório Mundial da Felicidade de 2025, divulgado recentemente, traz novamente a Finlândia como o país mais feliz do mundo. Este é o oitavo ano consecutivo em que a nação nórdica ocupa o topo do ranking, destacando-se pela baixa desigualdade social e pela disponibilidade universal de serviços públicos, como saúde e educação. A Dinamarca e a Islândia completam o pódio, reforçando a presença predominante dos países nórdicos nas primeiras posições.
O Brasil, por sua vez, apresentou uma melhora significativa, subindo oito posições em relação ao relatório anterior. Agora, o país ocupa a 36ª posição, sendo o segundo mais feliz da América do Sul, atrás apenas do Uruguai. Este avanço é um reflexo de fatores como renda per capita e apoio social, que têm se mostrado determinantes para a percepção de felicidade entre os brasileiros.
Quais são os países mais felizes do mundo?
O relatório de 2025 avaliou 147 países, e o top 20 é majoritariamente composto por nações europeias. Além dos já mencionados Finlândia, Dinamarca e Islândia, outros países como Suécia, Países Baixos e Noruega também figuram entre os mais felizes. A presença de Costa Rica e México no top 10 destaca a felicidade em regiões fora da Europa, com o México sendo o país latino-americano mais bem colocado.
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Países Baixos
- Costa Rica
- Noruega
- Israel
- Luxemburgo
- México
É interessante notar que, pela primeira vez, nenhuma das grandes potências mundiais está entre as 20 nações mais felizes. Países como Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos aparecem apenas na 22ª, 23ª e 24ª posições, respectivamente.

Quais são os países menos felizes do mundo?
O relatório também destaca os países menos felizes, muitos dos quais enfrentam conflitos internos ou desafios econômicos significativos. O Afeganistão ocupa a última posição, seguido por Serra Leoa e Líbano. Outros países como Malawi, Botsuana e Egito também estão entre os menos felizes, refletindo as dificuldades enfrentadas por suas populações.
- Afeganistão
- Serra Leoa
- Líbano
- Malawi
- Botsuana
- Egito
- Tanzânia
- Essuatíni
- Lesoto
- Comores
Esses países enfrentam desafios que vão desde instabilidade política até crises econômicas, o que impacta diretamente a percepção de felicidade de suas populações.
Como a benevolência influencia a felicidade?
O relatório deste ano também explora a relação entre benevolência e felicidade. A pesquisa sugere que a percepção de bem-estar está fortemente ligada à benevolência coletiva. Sociedades que promovem atos de generosidade, como doações e voluntariado, tendem a ter uma distribuição mais equilibrada de felicidade entre seus cidadãos.
Os atos benevolentes, como a devolução de carteiras perdidas, são indicadores de confiança e solidariedade dentro de uma sociedade. Desde o período pré-pandemia, houve um aumento de 10% na frequência desses atos, sinalizando uma recuperação dos níveis de benevolência observados anteriormente.
Metodologia do Relatório Mundial da Felicidade
O Relatório Mundial da Felicidade é uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), em parceria com o Wellbeing Research Centre da Universidade de Oxford e a Gallup. A pesquisa é baseada em entrevistas com cerca de 1.000 pessoas por país, que avaliam sua vida em uma escala de 0 a 10. A classificação final é a média das avaliações de três anos, neste caso, 2022, 2023 e 2024.
Além das avaliações pessoais, o relatório considera seis fatores principais que influenciam a felicidade: renda per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, generosidade, liberdade e percepção de corrupção. No Brasil, a renda per capita e o apoio social são os fatores mais influentes na percepção de felicidade.