Na manhã de 11 de março de 2025, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) anunciou a suspensão das atividades da Voepass. A medida cautelar foi adotada após a empresa violar normas de segurança estabelecidas pela agência. A suspensão permanecerá em vigor até que a empresa consiga corrigir as falhas nos seus sistemas de gestão e apresentar as adequações necessárias para voltar a operar.
Como o acidente de 2024 desencadeou a fiscalização rigorosa?
A suspensão das operações da Voepass tem como pano de fundo um acidente aéreo ocorrido em agosto de 2024 na cidade de Vinhedo, em São Paulo. Desde então, a Anac intensificou a fiscalização da empresa, realizando inspeções nas suas bases de operação e manutenção para garantir que todos os requisitos de segurança sejam atendidos.
Quais foram as medidas exigidas pela Anac para a Voepass?
Após o acidente, em outubro de 2024, a Anac impôs diversas medidas à Voepass, como a redução da malha aérea, mudanças na administração e ajustes nos procedimentos de manutenção. Apesar dessas exigências, auditorias realizadas em fevereiro de 2025 apontaram que a empresa não cumpriu as determinações, e as irregularidades que haviam sido consideradas resolvidas retornaram, comprometendo ainda mais a confiança nas operações da companhia.
Como a suspensão das operações afeta os passageiros?
Com a suspensão das operações, a Anac orientou os passageiros afetados a procurarem reembolso ou reacomodação em outras companhias aéreas. A Voepass, que atualmente opera com uma frota de seis aeronaves em 15 localidades, precisou interromper suas atividades até que as não conformidades sejam corrigidas, o que gerou impacto no atendimento aos passageiros.
Quais os próximos passos para a Voepass retomar suas operações?
Para que a Voepass possa retomar suas atividades, a empresa precisa demonstrar que as falhas em seus sistemas de gestão foram corrigidas e que está conforme os padrões de segurança exigidos pela Anac. A agência aguarda evidências claras de que a companhia pode operar com a segurança necessária antes de autorizar a retomada das operações.