A tão aguardada licença ambiental para a perfuração no Campo de Wahoo, operado pela PRIO (PRIO3), foi concedida pelo Ibama, marcando um avanço estratégico para a companhia. O economista Alex André, em entrevista ao programa BM&C News, destacou que essa liberação representa um importante destrave operacional para a petroleira, abrindo caminho para uma maior produção e eficiência no setor de exploração de petróleo.
Segundo Alex André, o processo de liberação, que era tecnicamente simples, sofreu atrasos devido a questões burocráticas e de demanda interna no Ibama. O órgão enfrentou um volume elevado de solicitações, além de reivindicações relacionadas a salários e jornadas de trabalho. Com a licença finalmente aprovada, a PRIO poderá iniciar a perfuração do Campo de Wahoo, um ativo relevante que promete elevar significativamente a produção da empresa.
Impacto no mercado e eficiência operacional da PRIO
Apesar do cenário macroeconômico adverso, com o petróleo operando em queda, o mercado recebeu a notícia com otimismo. O avanço no Campo de Wahoo é visto como um passo estratégico para ampliar a produção e reduzir custos operacionais, consolidando a eficiência da PRIO no setor.
“Os analistas consideram essa liberação um movimento de destrave operacional, pois permite que a empresa aumente o volume de petróleo produzido e reduza ainda mais seu lifting cost (custo médio de extração por barril), que já é um dos mais baixos do setor”, explicou Alex André.
O economista ainda ressaltou que este é apenas o primeiro passo dentro de um plano estratégico mais amplo da PRIO. A companhia deve seguir com novas explorações no Campo de Wahoo e avançar em seu projeto de alavancagem operacional, o que pode reforçar sua posição no mercado.
Expansão internacional e novas frentes de produção
Além da perfuração no Brasil, os investidores da PRIO também acompanham as movimentações da empresa para expandir sua atuação internacionalmente. Segundo Alex André, executivos da companhia já discutiram planos de crescimento no Golfo do México, onde a PRIO busca novas oportunidades de exploração em águas americanas.
Com a liberação do Ibama e a perspectiva de novos investimentos, a PRIO se consolida como uma das petroleiras mais eficientes do mercado, reforçando sua estratégia de crescimento e otimização dos custos operacionais. O mercado agora aguarda os próximos passos da empresa e os impactos desse avanço na valorização de suas ações.
