Nesta quinta-feira (30), o Presidente amenizou decisão do Copom, comentou inflação dos alimentos, reajustes de combustíveis, entre outros assuntos sensíveis para o mercado. Decisão monetária na Europa e dados dos Estados Unidos também ficaram no radar.
Segundo análise de Matheus Lima, analista de investimentos e sócio da Top Gain, no mês de janeiro, o Ibovespa teve uma valorização de 5,5% e com poucas empresas perdendo valor. Essa performance, na minha visão, atende a expectativa do mercado considerando a desvalorização de 2024 de mais de 10% somando uma sequência de 4 meses seguidos de forte queda do IBOV.
O começo do ano armou essa recupeção principalmente com a ajuda dos bancos como itaú e Banco do Brasil. No doméstico, em fevereiro o foco permanece no fiscal e em como nossa política monetária vai administrar o fato de termos um dos maiores juros reais do mundo, após o segundo aumento consecutivo de 1p.p.,
E mês que vem teremos outro aumento dessa magnitude. Tudo isso deve impactar diretamente o humor do mercado também. No cenário externo as tensões comerciais devem permanecer enquanto tivermos ameaças de tarifas daqui e tarifas dali, não somente contra o Brasil mas contra grandes importadores e exportadores do mundo.
O juro alto compromete principalmente empresas de menores portes com alto grau de alavancagem financeira. O varejo deve ser o primeiro a sofrer forte e vale o investidor buscar empresas mais resilientes que não são tão afetadas assim por este cenário como grandes bancos, produtores e distribuidoras de energia elétrica, saneamento básico, etc.
Também acredito que a alta dos juros e a pressão do banco central forçaram uma recuada do preço do dólar, o que pode pressionar negativamente exportadoras, que ja vinham aproveitando a alta explosiva da moeda americana
Confira abaixo os dados de fechamento do Ibovespa e demais índices
- Ibovespa: 126.912,78 (+2,82%)
- S&P 500: 6.071,16 (+0,53%)
- Nasdaq: 19.681,75 (+0,25%)
- Dow Jones: 44.881,64 (+0,38%)
- Dólar: R$ 5,85 (-0,24%)
- Euro: R$ 6,10 (-0,13%)