O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta quarta-feira (29), a manutenção da taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, conforme esperado pelo mercado. A decisão reflete um cenário de crescimento econômico sólido, desemprego em níveis baixos e uma inflação persistente.
A autoridade monetária destacou que continuará monitorando a economia de perto, avaliando os dados recebidos e ajustando sua política conforme necessário para equilibrar os riscos de emprego e inflação.
“Foi uma decisão como esperada, e na entrevista dele também, Powell está super escorregadio, sem grandes comunicados, sem grandes direções, tanto que o mercado subiu antes dele falar e depois voltou exatamente para o mesmo ponto. Realmente não tem como ele fazer uma grande interpretação se o novo governo norte-americano não deu ainda grandes passos. Agredito que o maior destaque de sua da fala de Powell foi ele dizendo que ainda não teve contato com Donald Trump e quando mencionou a política de diversidade, dizendo que irá se adquar ao que vem de cima. Enfim, foi uma reunião que vai passar bem batida quando olhar-mos para trás e pouco se tira dela para o que virá na próxima decisão do Fed.”, analisou Gustavo cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.
Cenário econômico segue resiliente
- Os dados recentes apontam que a economia norte-americana continua crescendo em um ritmo forte, com a taxa de desemprego estabilizada em patamares historicamente baixos. O mercado de trabalho segue aquecido, o que reforça a confiança do Fed na sustentação do crescimento econômico.
- No entanto, a inflação ainda preocupa. Apesar de ter desacelerado em relação aos picos registrados nos últimos anos, ela permanece acima da meta de 2%, o que impede cortes de juros no curto prazo.
Relembre a última reunião
Na última reunião do FOMC, o Federal Reserve optou por manter a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, destacando a resiliência do crescimento econômico e um mercado de trabalho ainda sólido, mas com uma inflação que segue acima da meta de 2%. O Comitê reforçou seu compromisso com a estabilidade de preços e indicou que continuará monitorando os dados econômicos para determinar o momento apropriado para eventuais ajustes na política monetária. Agora, com a nova decisão marcada para 13 de dezembro de 2025, os