O Ibovespa inicia a terça-feira (21) em queda, refletindo a tensão dos mercados globais diante das primeiras ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Investidores seguem avaliando o impacto das ordens executivas e do tom adotado pelo mandatário em seus discursos.
Enquanto isso, no Brasil, as movimentações políticas também atraem atenção. Dessa forma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realiza nesta manhã uma reunião com diversos ministros e, à tarde, se encontra com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o cenário econômico e as diretrizes fiscais do governo.
Às 10h10, o Ibovespa opera em queda de 0,22%, cotado as 122.615,00 pontos.
Lula reforça controle da Casa Civil sobre medidas ministeriais
Na segunda-feira (20), durante uma reunião ministerial, o presidente Lula reforçou a necessidade de maior controle e coordenação das ações governamentais. Ele advertiu que portarias e medidas adotadas pelos ministérios deverão passar previamente pela avaliação da Casa Civil. Portanto, essa orientação visa fortalecer a união e a eficiência nas políticas do governo.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, destacou após o encontro que o governo está comprometido em garantir o equilíbrio fiscal. “Faremos o que for necessário para ajustar as contas públicas e assegurar o cumprimento das metas estabelecidas pelo presidente”, afirmou Costa, ressaltando a importância da responsabilidade fiscal para o crescimento sustentável do país.
Cenário global adiciona volatilidade aos mercados
Nos Estados Unidos, os mercados operam sob cautela após o presidente Donald Trump dar início à implementação de suas promessas de campanha. Dessa forma, as primeiras medidas do governo têm gerado incertezas sobre o futuro das relações comerciais globais e sobre os impactos na economia norte-americana, influenciando também as expectativas no Brasil.
Em suma, analistas destacam que a combinação de incertezas globais e ajustes no cenário fiscal doméstico cria um ambiente de maior volatilidade, especialmente para os investidores que buscam por sinais mais claros de estabilidade nas políticas econômicas.