Porto Murtinho, localizada na fronteira do estado de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, registrou recentemente uma temperatura impressionante de 42,1°C, tornando-se a mais alta no Brasil até então em 2025. Este recorde supera os 41,8°C verificados no dia 10 de janeiro na mesma cidade. Essa elevação gradativa das temperaturas reflete a presença de uma intensa onda de calor que afeta não apenas o Brasil, mas também países vizinhos como Paraguai, Argentina e Uruguai.
Esta situação ressalta a importância de monitorar e entender as condições climáticas extremas na região. Os estados próximos à fronteira com o Paraguai e a Argentina estão experimentando temperaturas elevadas, influenciadas por eventos climáticos intensos. É crucial observar como o clima afeta essas áreas e identificar possíveis impactos ambientais e na saúde pública.
Por que o Mato Grosso do Sul é o estado mais quente de 2025?
Mato Grosso do Sul tem se destacado como a região mais quente do país ao longo deste mês. As cidades dessa região estão enfrentando temperaturas superiores a muitos outros locais. Este fenômeno está ligado às características geográficas específicas do estado, que inclui vastas planícies e sua proximidade com climas continentais e tropicais. Estes fatores contribuem significativamente para a formação de ondas de calor, tornando as cidades mais vulneráveis a estas condições.
Além disso, as interações climáticas entre o Brasil e seus vizinhos, como o Paraguai e a Argentina, intensificam as flutuações de temperatura, gerando dias excepcionalmente quentes que afetam diretamente Mato Grosso do Sul.
Quais são as cidades mais afetadas pelas altas temperaturas em janeiro de 2025?
O dia 17 de janeiro de 2025 foi marcado por temperaturas extremas em várias partes do Brasil, com destaque para cidades no Mato Grosso do Sul. Além de Porto Murtinho, que registrou o maior valor, outras localidades também enfrentaram calor intenso. As altas temperaturas causaram preocupações com a saúde pública e o bem-estar dos residentes dessas regiões. A lista abaixo apresenta algumas das cidades que experimentaram calor extremo neste dia:
- Porto Murtinho (MS) – 42,1°C
- Amambai (MS) – 39,8°C
- Aquidauana (MS) – 39,5°C
- Miranda (MS) – 38,7°C
- Quaraí (RS) – 38,6°C
- Uruguaiana (RS) – 38,4°C
- São Borja (RS) – 37,9°C
- Marechal Cândido Rondon (PR) – 37,8°C
- Sete Quedas (MS) – 37,7°C
- Foz do Iguaçu (PR) – 37,6°C

Quais são as possíveis implicações de uma onda de calor?
As ondas de calor podem ter sérias implicações tanto para o meio ambiente quanto para a população. No que se refere à saúde, o aumento das temperaturas pode agravar condições preexistentes, como doenças cardiovasculares e respiratórias. Além disso, o calor extremo pode levar à desidratação e ao golpe de calor, afetando principalmente grupos vulneráveis.
Do ponto de vista ambiental, as altas temperaturas contribuem para o aumento da evapotranspiração, o que pode diminuir a disponibilidade hídrica e afetar a agricultura local. Além disso, há um risco aumentado de incêndios florestais, que podem devastar ecossistemas importantes e liberar grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.
Como as pessoas podem se proteger durante essas altas temperaturas?
Em tempos de calor intenso, é vital seguir algumas medidas para se manter seguro. O uso de roupas leves e adequadas para o clima quente pode ajudar a regular a temperatura corporal. Beber água regularmente é crucial para evitar a desidratação, além de buscar abrigo em locais com sombra ou climatizados durante as horas mais quentes do dia. Essas práticas são essenciais para minimizar os riscos associados a essas condições adversas.
Além disso, é importante que autoridades locais continuem a monitorar essas situações climáticas extremas e promovam ações de conscientização para proteger a população. A implementação de estratégias de mitigação e adaptação às mudanças climáticas também desempenha um papel vital a longo prazo.