As empresas, juntamente com seus pares, se destacam entre as despencadas de hoje. No caso da Vale, a queda acontece após a Cosan zerar sua participação na mineradora. Os dados mais fortes do varejo americano também pressionaram a bolsa brasileira.
Segunfo análise de Anderson Silva, head da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, Um dia após uma forte alta, impulsionada principalmente por dados de inflação nos EUA que foram divulgados ontem, que aumentaram o apetite ao risco nos mercados globais, o IBOV apresenta um movimento de realização hoje, na minha visão.
É importante termos em mente que o movimento do nosso mercado permanece baixista, e qualquer alta isolada não altera essa tendência. Ainda enfrentamos questões internas que precisam ser resolvidas; é necessário “fazer o dever de casa” para voltarmos a atrair recursos do investidor estrangeiro, que é o principal motor de movimentação do mercado.
Além disso, nenhum movimento de alta ou baixa, em meio à atual crise de credibilidade do governo deve ser interpretado como uma mudança fundamentada nos aspectos intrínsecos das empresas — salvo raras exceções. O que estamos observando se trata, na verdade, de uma questão sistêmica.
Confira os dados de fechamento do Ibovespa e demais índices:
- Ibovespa: 121.234,14 (-1,15%)
- S&P 500: 5.937,32 (-0,21%)
- Nasdaq: 19.338,29 (-0,89%)
- Dow Jones: 43.143,13 (-0,16%)
- Dólar: R$ 6,05 (+0,47%)
- Euro: R$ 6,23 (+0,56%)