O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, reafirmou nesta quarta-feira (29) o compromisso do Legislativo com a responsabilidade fiscal, destacando que cortes de gastos necessários para o equilíbrio das contas públicas contarão com o apoio da Casa. Segundo Lira, medidas que impliquem renúncia de receitas serão analisadas apenas no próximo ano, e somente após uma avaliação criteriosa sobre suas fontes de financiamento e impacto nas contas públicas.
Foco no ajuste fiscal
Em uma série de publicações em sua rede social, Arthur Lira enfatizou a prioridade da Câmara em contribuir para o cumprimento do arcabouço fiscal, frisando que a responsabilidade com o orçamento é inegociável. “Inflação e dólar altos são mazelas que atingem de forma mais severa os mais pobres”, afirmou o presidente da Câmara, sinalizando a urgência de iniciativas que reforcem o equilíbrio fiscal e combatam os impactos econômicos mais amplos.
Análise de novas medidas
Arthur Lira deixou claro que qualquer proposta do Executivo que envolva a renúncia de receitas será enfrentada no ano que vem, com uma abordagem cuidadosa e realista. Ele destacou a necessidade de avaliar as fontes de financiamento antes de aprovar medidas que possam comprometer as contas públicas. “Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável”, afirmou Lira, reforçando a postura da Câmara em adotar uma gestão mais cautelosa e disciplinada em relação às finanças públicas.
Impactos na economia
A fala de Lira ocorre em meio a um cenário de alta do dólar e pressão inflacionária, fatores que afetam diretamente a população de baixa renda. Economistas apontam que o fortalecimento da responsabilidade fiscal é essencial para estabilizar a economia e evitar o agravamento das desigualdades sociais.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado também se manifestou
Rodrigo Pacheco, em nota, diz que pacote fiscal deve ser visto como início de uma jornada de responsabilidade fiscal e reitera importância de apoio do Congresso às medidas. O presidente do Senado afirmou ainda que a isenção do IR não é uma pauta para agora e que isso só poderia ocorrer se o país tiver condições fiscais