Em um dia de valorização histórica do dólar, as empresas exportadoras brasileiras despontam como protagonistas no mercado acionário, destoando do desempenho negativo que predomina no Ibovespa, o principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3.
Com receitas expressivamente dolarizadas, empresas como JBS, Suzano e Klabin aproveitam o câmbio favorável para registrar altas significativas no pregão, enquanto outras ações lutam para evitar quedas mais acentuadas.
JBS (JBSS3), Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11) lideram o pregão
Entre os destaques do dia, a JBS, maior produtora de proteína animal do mundo, avançava 3,3% por volta de 15h30, sendo negociada a R$ 36,38. A Suzano , gigante do setor de celulose e papel, registrava alta de 3,20%, com suas ações valendo R$ 61,65.
Seguindo o mesmo movimento, a Klabin, também do setor de papel e celulose, subia 2,96%, negociada a R$ 21,92. Essas empresas, com operações altamente dependentes de mercados externos, são diretamente beneficiadas pela alta do dólar.
Outros setores em campo positivo
A BRF (BRFS3), conhecida por seu forte braço exportador de carne de frango, avançava 1,42%, sendo negociada a R$ 24,94. Já a fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3), que exporta para mercados como Estados Unidos e Europa, registrava alta de 0,41%, valendo R$ 56,92.
Além disso, as gigantes Vale e Petrobras, apesar de avanços mais modestos, contribuíram para evitar maiores quedas no Ibovespa. A Vale (VALE3), maior exportadora de minério de ferro do país, subia 0,28%, cotada aos R$ 58,29, enquanto as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) registravam alta de 0,23%, negociadas a R$ 39,08.