O Citroën C3 Aircross, um dos modelos mais recentes da marca no Brasil, foi submetido aos testes de segurança do Latin NCAP e obteve a pontuação mais baixa: zero estrelas. A notícia gerou grande repercussão, levantando debates sobre a segurança veicular e os padrões exigidos no mercado automotivo.
Neste artigo, vamos analisar o que levou o modelo a receber essa avaliação, quais os impactos para os consumidores e como a marca pode responder a essa questão.
Por que o Citroën C3 Aircross recebeu nota zero?
Os testes do Latin NCAP avaliaram diversos aspectos do Citroën C3 Aircross, incluindo proteção para ocupantes adultos e crianças, além de sistemas de assistência à segurança. O modelo apresentou falhas significativas em áreas como estabilidade estrutural e ausência de tecnologias básicas, como o controle de estabilidade (ESC) em algumas versões.
Esses fatores, combinados com a baixa proteção para passageiros em colisões laterais e frontais, contribuíram para a pontuação negativa. Embora a estrutura seja compacta e econômica, a ausência de recursos avançados comprometeu o desempenho nos testes.

Principais problemas identificados no Citroën C3 Aircross
- Falta de airbags laterais: Não oferece proteção adequada em colisões laterais.
- Ausência de ESC em versões básicas: Reduz a segurança em situações de perda de controle.
- Baixa resistência estrutural: Falhas na absorção de impacto durante colisões.
- Proteção infantil inadequada: Não atingiu os padrões mínimos de segurança para cadeirinhas.
Essas deficiências são preocupantes, especialmente em um mercado cada vez mais exigente em relação à segurança.
Como a nota afeta a percepção do modelo?
A avaliação do Latin NCAP tem grande influência na decisão de compra de consumidores que priorizam a segurança. Para o Citroën C3 Aircross, a nota zero pode impactar negativamente as vendas, já que modelos concorrentes oferecem melhores resultados em testes semelhantes.
Além disso, o mercado brasileiro tem se tornado mais consciente sobre a importância de recursos de segurança ativa e passiva, o que pressiona montadoras a se adequarem aos padrões internacionais.
O que a Citroën deve fazer a partir de agora?
A Citroën pode reagir investindo em melhorias no modelo, como adicionar airbags adicionais, reforçar a estrutura e incluir ESC como item de série. Essa estratégia não apenas atenderia às demandas do mercado, mas também ajudaria a restaurar a confiança dos consumidores no produto.