O cenário fiscal brasileiro tem sido pauta constante de discussão entre economistas e especialistas em política econômica. Segundo VanDyck Silveira, até o momento, medidas de corte de gastos mais incisivas não foram realizadas, destacando a necessidade de uma revisão profunda nas despesas do governo.
Silveira destaca a importância do “pente fino” que ainda não foi passado pelo orçamento, ressaltando que medidas superficiais não serão suficientes para sanar os desafios estruturais enfrentados pelo Brasil. O país, que atualmente possui a maior dívida pública entre as economias emergentes, precisa adotar cortes que realmente impactem as estruturas de gastos.
O economista reforça que, enquanto houver áreas consideradas “vacas sagradas” no orçamento (setores que permanecem intocáveis), o ajuste fiscal não trará resultados significativos. O debate sobre a redução de gastos é intensificado pelo desafio de equilibrar a dívida crescente com a sustentabilidade econômica e as expectativas de mercado.
Especialistas apontam que a adoção de medidas que promovam uma revisão ampla do orçamento, eliminando despesas ineficientes e focando em reformas que tenham efeitos duradouros, é essencial para que o Brasil consiga enfrentar o cenário fiscal com mais resiliência e credibilidade.
A expectativa sobre cortes de gastos se mantém alta, mas a dúvida sobre quais áreas serão priorizadas e como a política vai responder a esses desafios ainda é um ponto de incerteza.