A cada ano, o monitoramento das cidades brasileiras por meio de indicadores de qualidade de vida gera grande expectativa. Para 2024, o IPS Brasil divulgou seu ranking atualizado, destacando Gavião Peixoto em São Paulo como a cidade líder, com uma pontuação de 74,49. Este levantamento revela importantes aspectos sobre o Brasil urbano atual, com destaque notável para a predominância de cidades do estado de São Paulo no topo da lista.
São Paulo é o estado com o maior número de cidades entre as dez mais bem avaliadas, com um total de oito municípios. Brasília, a capital federal, é a única representante fora do estado de São Paulo nas primeiras posições. A dominância de pequenas cidades interioranas na lista sugere um cotidiano mais tranquilo e de alta qualidade de vida para seus moradores.
Por que Gavião Peixoto lidera o ranking?
De acordo com especialistas, Gavião Peixoto conquistou a primeira posição por apresentar excelentes índices em diversos fatores avaliados, incluindo educação, segurança e saúde. Este município paulista combina uma administração eficiente com políticas públicas bem executadas, resultando em um ambiente ideal para seus habitantes.
Apesar da sua liderança, é relevante observar que São Carlos e Nuporanga também se destacam no ranking, ambas no estado de São Paulo, evidenciando o bom desempenho das cidades paulistas em termos de infraestrutura urbana e qualidade de vida.

Quais são as cidades emergentes no Brasil atual?
- Brasília (DF) aparece logo atrás de Gavião Peixoto, com uma pontuação de 71,25, destacando-se como um polo de administração e serviços.
- São Carlos e Indaiatuba, ambas com pontuação acima de 70, continuam atraindo população com suas oportunidades de trabalho e vibrantes comunidades acadêmicas e empresariais.
- Gabriel Monteiro e Águas de São Pedro figuram na lista devido a seus ambientes pacíficos e bem organizados.
Essas cidades emergentes têm em comum uma gestão eficiente dos recursos públicos e investimentos estratégicos em áreas que afetam diretamente a qualidade de vida dos cidadãos, como saneamento básico e mobilidade urbana.
Contraste com as cidades de menor pontuação
No outro extremo do estudo, as piores cidades para se viver, segundo o mesmo levantamento, se concentram majoritariamente na região Norte do Brasil. Isso indica disparidades regionais significativas, refletindo desafios crônicos como infraestrutura deficiente e acesso limitado aos serviços básicos.
Essa dualidade serve como um lembrete dos contrastes existentes no Brasil, onde as condições de vida podem variar drasticamente de uma região para outra. A melhoria dos indicadores de qualidade em cidades menos favorecidas requer um esforço coordenado entre governos locais e a sociedade civil.
Conclusão
Em resumo, o relatório do IPS Brasil de 2024 traz à tona tanto conquistas quanto desafios para as cidades brasileiras. O foco agora se volta para estratégias de desenvolvimento sustentável que possam elevar a qualidade de vida em todo o território nacional, garantindo avanços contínuos para as mais bem colocadas e progressos significativos para aquelas no fim da lista. As informações apresentadas reforçam a necessidade de políticas públicas equilibradas e investimentos direcionados para criar um futuro urbano mais igualitário.