A semana de 21 a 25 de outubro promete movimentar os mercados globais com uma série de eventos econômicos e a divulgação de balanços financeiros importantes. O operador de mercado Francisco Alves destacou que o período será marcado por decisões de política monetária, indicadores econômicos e balanços corporativos, tanto no Brasil quanto no exterior.
Neste domingo (20), o Banco do Povo da China (PBoC) anunciou suas taxas de juros de longo prazo (LPRs) para 1 e 5 anos, movimento esperado para influenciar as bolsas asiáticas no início da semana.
Na segunda-feira (21), o foco se volta para o Índice de Preços ao Produtor (PPI) na Alemanha e para o Boletim Focus e a balança comercial semanal no Brasil. Já na terça-feira (22), o mercado acompanhará discursos importantes, como o da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, além de indicadores de inflação em Hong Kong e Japão.
O destaque da quarta-feira (23) será a decisão de juros do Banco do Canadá, junto com a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, que apresenta um panorama da economia americana. No Brasil, o Banco Central divulgará o fluxo cambial estrangeiro, enquanto a Europa trará dados sobre confiança do consumidor e inflação.
Na quinta-feira (24), a agenda ganha força com a divulgação de prévias dos PMIs na Europa, além de dados sobre a receita tributária brasileira e o IPCA-15, que serve como prévia da inflação oficial. A sexta-feira (25) fecha a semana com dados de produção industrial em Singapura e a taxa de desemprego na Espanha.
A temporada de balanços também será intensa. Nos EUA, grandes empresas como General Motors, Tesla, Coca-Cola, IBM e Boeing apresentarão seus resultados. No Brasil, Vale, Suzano, Multiplan e Neoenergia estão entre as empresas que divulgarão seus números.
Alves ressalta que o mercado acompanhará com atenção os indicadores da Ásia, Europa e Estados Unidos, destacando a relevância dos balanços para entender a situação econômica global. Ele também mencionou o IPCA-15 no Brasil como um dos dados essenciais para avaliar a inflação do país.