As regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil estão previstas para enfrentar um período de instabilidade climática até a próxima segunda-feira. Existe a expectativa de chuvas significativas e tempestades em pontos isolados, fruto da combinação de um cavado atmosférico em altos níveis e duas áreas de baixa pressão. Esta configuração atmosférica está propiciando a intensificação da umidade, particularmente nas regiões leste do Centro-Oeste e em áreas do Sudeste, como Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Essa dinâmica meteorológica cria um cenário propício para o aumento de instabilidades, especialmente em locais com relevo acidentado. As previsões indicam que o volume de chuvas pode ser expressivo, variando em intensidades e se manifestando de maneira mais concentrada ao longo do fim de semana. A análise considera tanto os efeitos diretos das condições climáticas como o histórico recente de chuvas na região.
O que esperar no Centro-Oeste?
No Centro-Oeste, a área de maior instabilidade será a faixa leste de Mato Grosso, Goiás e partes do nordeste do Mato Grosso do Sul. Nestas regiões, prevê-se que os acumulados de chuva alcancem ou excedam 60mm, podendo superar 80mm em pontos específicos. O fenômeno deve ocorrer com maior intensidade durante o fim de semana, devido ao reforço de umidade oriunda da Amazônia e do Atlântico.
A presença de nuvens carregadas favorece a ocorrência de chuvas contínuas e volumosas, assim como a possibilidade de tempestades locais, acompanhadas por rajadas de vento e descargas elétricas. Esse padrão está alinhado com os dados das semanas anteriores, que já haviam registrado volumes significativos de chuva em várias partes do Centro-Oeste.

Quais são os impactos possíveis no Sudeste?
No Sudeste, a atenção está voltada para Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, onde as chuvas devem ser persistentes. Espera-se que os acumulados ultrapassem 60mm em várias áreas, com maior influência na faixa centro-sul de Minas Gerais, devido ao seu relevo acidentado. As regiões serranas e centrais do Rio de Janeiro também estão na linha de previsão para chuvas volumosas.
No Espírito Santo, embora a intensidade das chuvas deva ser menor, o sul do estado ainda pode registrar acumulados significativos, especialmente nas áreas próximas às fronteiras com Minas Gerais e Rio de Janeiro. A distribuição irregular da precipitação se deve à geografia local e à dinâmica atmosférica que direciona a umidade para zonas específicas do Sudeste.
Por que as chuvas estão tão intensas?
A principal causa desse padrão de instabilidade é a interação entre um cavado em altos níveis atmosféricos e duas áreas de baixa pressão que se movem pelo interior do Brasil. Essa combinação reforça a convergência de umidade sobre as regiões do Centro-Oeste e Sudeste, resultando em chuvas volumosas e persistentes.
Além disso, outros sistemas meteorológicos contribuem para esse cenário chuvoso, intensificando a umidade e potencializando eventos de chuva intensa. As análises indicam que esse padrão deve permanecer estável nos próximos dias, mantendo a expectativa de precipitações consideráveis em ambas as regiões.