Na quarta-feira (16), um poço recém-perfurado no Campo Inhambu, em São Mateus, no Norte do Espírito Santo, registrou um vazamento significativo de emulsão de óleo e perda de vapor.
A Seacrest Petróleo, responsável pelo poço, esclareceu que a substância liberada não se trata de petróleo, já que o poço ainda não estava em produção no momento do incidente. Não houve registro de feridos.
Parte da vegetação próxima ao local foi atingida, e o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) foi acionado para investigar possíveis impactos ambientais. “Os primeiros levantamentos indicam impactos leves na vegetação ao redor do cavalo de extração de petróleo”, informou o instituto. No entanto, uma análise mais detalhada será realizada nos próximos dias, sem previsão para divulgação dos resultados.
A Seacrest Petróleo destacou que, assim que detectou o vazamento, ativou seu plano de resposta a emergências. “A fonte da perda de vapor foi controlada, o poço foi imediatamente paralisado, e as autoridades competentes foram notificadas”, declarou a empresa em comunicado.
A investigação ambiental seguirá para verificar o alcance completo dos danos e garantir que todas as medidas corretivas necessárias sejam adotadas.
Quem é Seacrest?
A Seacrest Petróleo, empresa de exploração e produção de petróleo e gás, tem concentrado suas operações no Brasil desde 2021, após adquirir dois polos importantes da Petrobras, Cricaré e Norte Capixaba, localizados no Espírito Santo.
A companhia aposta no re-desenvolvimento de campos terrestres maduros para impulsionar sua produção, aplicando técnicas de recuperação avançada e otimizando processos operacionais. Além disso, a infraestrutura integrada da Seacrest inclui o terminal Norte Capixaba, com capacidade de armazenagem de 500 mil barris, o que facilita o acesso ao mercado internacional
Em fevereiro do ano passado, a Seacrest realizou sua abertura de capital na Bolsa de Oslo, na Noruega, arrecadando US$ 260 milhões e ampliando seu potencial de crescimento no Brasil.