Uma nova proposta aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em 2024 promete reduzir os impostos de empresas que doarem alimentos para instituições de caridade. O projeto faz parte de uma série de medidas que visam incentivar a doação de alimentos no Brasil, combatendo o desperdício e auxiliando populações vulneráveis. A ideia é que, ao reduzir a carga tributária sobre as empresas que realizam doações, o governo consiga aumentar o volume de alimentos distribuídos, beneficiando tanto a sociedade quanto as organizações que recebem esses recursos.
Como funciona a proposta de redução de impostos
O projeto prevê a redução de impostos federais, como PIS e Cofins, para empresas que doarem alimentos regularmente. Para garantir que as doações sejam feitas de forma adequada, a legislação estabelece critérios claros sobre o tipo de alimento que pode ser doado, sua validade e o cumprimento de normas de segurança alimentar. A proposta busca, dessa forma, evitar desperdícios, garantindo que alimentos que ainda estão aptos para o consumo humano sejam destinados a quem mais precisa, em vez de serem descartados.
Além disso, a medida também é vista como uma forma de reduzir os custos operacionais das empresas que muitas vezes enfrentam desafios logísticos ao tentar doar alimentos de forma regular.
Benefícios fiscais para empresas que doam alimentos
As empresas que aderirem à proposta poderão obter benefícios fiscais significativos, com a redução dos valores pagos em impostos como PIS e Cofins. A ideia é criar um incentivo financeiro para que mais empresas participem do programa, contribuindo para o combate à fome no Brasil. A legislação também estabelece que as doações devem ser feitas para instituições de caridade devidamente cadastradas, garantindo que os alimentos cheguem a quem realmente necessita.
O projeto também visa simplificar o processo de doação, criando um sistema mais ágil e menos burocrático, permitindo que as empresas realizem as doações sem enfrentar obstáculos regulatórios.

Impacto social da proposta
Além de ajudar no combate à fome, a proposta também pode gerar impactos positivos no mercado. Com a redução de impostos, as empresas podem investir em outras áreas, gerando mais empregos e melhorando suas operações. A medida tem o potencial de criar um ciclo virtuoso, onde as doações aumentam, as populações vulneráveis são atendidas e as empresas se beneficiam fiscalmente, criando uma maior cooperação entre o setor privado e a sociedade.
Benefícios fiscais e sociais da proposta:
- Redução de PIS e Cofins: Empresas que doarem alimentos regularmente terão descontos nesses tributos, incentivando a participação no programa.
- Simplificação do processo de doação: O projeto visa reduzir a burocracia, permitindo que as empresas façam as doações de forma mais ágil e sem complicações legais.
- Combate ao desperdício de alimentos: A medida garante que alimentos aptos para consumo não sejam desperdiçados, sendo destinados a quem precisa.
- Impacto social positivo: Ao aumentar o volume de doações, a proposta contribui para o combate à fome e a melhoria das condições de vida de populações vulneráveis.
O que esperar da proposta para o futuro
Se aprovada, a proposta promete não apenas beneficiar empresas e instituições de caridade, mas também contribuir significativamente para a redução do desperdício de alimentos no Brasil. A expectativa é que outras iniciativas semelhantes sejam propostas em um futuro próximo, ampliando o impacto social e econômico dessa medida. Com a colaboração entre o setor privado e o governo, o combate à fome e o apoio às populações mais vulneráveis podem ganhar um novo fôlego, com mais empresas aderindo a programas de doação.
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