O furacão Milton avançou sobre a região da Flórida, provocando pânico e acarretando 16 mortes, conforme divulgado pela rede de notícias CNN. O fenômeno atingiu a costa em 10 de outubro, classificado inicialmente como tempestade de Categoria 3 e posteriormente rebaixado para Categoria 1. Com ventos que chegaram a 193 km/h, Milton deixou um rastro de devastação antes de se enfraquecer.
Impacto do Furacão Milton na População
Além dos ventos intensos, o furacão Milton gerou cortes de energia significativos na Flórida. Mais de 2,4 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade em Sarasota County e nas áreas circundantes. Moradores das zonas de evacuação foram orientados a buscar abrigo, enquanto as equipes de emergência aguardavam o momento seguro para iniciar as operações de salvamento.

Trajetória Incomum do Milton
Diferente da maioria dos ciclones tropicais, que se movem de leste para oeste, Milton apresentou uma rota anômala de oeste para leste. Analistas atribuem essa trajetória incomum a uma combinação de fatores. Um deles é a alta temperatura no Atlântico tropical, que intensifica os sistemas ciclônicos. Outro fator é a presença de ventos alísios que, somados ao efeito de Coriolis e à influência do anticiclone das Bermudas-Açores, conduziram o furacão por uma rota não convencional.
Mapeamento das Inundações
O mapa de inundações da Flórida fornece um quadro abrangente sobre as áreas mais afetadas. Representações gráficas utilizam diferentes cores para indicar a severidade das inundações, onde tons vibrantes destacam regiões extremamente impactadas. Ícones adicionais no mapa mostram locais de interesse, como estações meteorológicas, oferecendo uma visão detalhada da situação ao longo do estado.
Distinção entre Furacões e Tornados
Muitas vezes confundidos, furacões e tornados são fenômenos meteorológicos distintos. Os furacões, vastos ciclones tropicais que se formam sobre oceanos quentes, podem durar por longos períodos e cobrir grandes áreas. Já os tornados, colunas de ar rotativas, ocorrem em terra e geralmente são breves, embora ainda possam alcançar ventos devastadores acima de 500 km/h em eventos extremos.
Furacões na América do Sul: Um Fenômeno Raro
A América do Sul registra poucos furacões. As características do Atlântico Sul, como a ausência de ondas tropicais e condições atmosféricas desfavoráveis, tornam rara a formação desses sistemas. O furacão Catarina, em 2004, foi um dos poucos eventos desse tipo já registrado no Brasil, destacando-se por adquirir características próprias de ciclones tropicais.
Veja também: