O JP Morgan, maior banco do mundo, apresentou nesta sexta-feira (11) resultados acima das expectativas para o terceiro trimestre de 2024 (3T24), impulsionando suas ações no pre-market.
O banco reportou um crescimento de 6% em suas receitas em comparação ao mesmo período de 2023, atingindo US$ 43,32 bilhões, acima da projeção de US$ 41,63 bilhões dos analistas. Apesar disso, houve uma queda de 2% nos lucros, que totalizaram US$ 12,9 bilhões, reflexo do aumento nas provisões para devedores duvidosos.
O banco de investimento também contribuiu significativamente, com uma alta de 31% nas taxas e um crescimento de 8% na receita. O CEO Jamie Dimon destacou os sólidos resultados, mas expressou preocupação com os riscos geopolíticos e os reguladores financeiros, que podem impactar o crescimento econômico futuro.
De acordo com William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, o banco superou as expectativas graças a uma margem líquida de juros mais forte do que o esperado, com um crescimento de 3%, impulsionado pelos investimentos em títulos e o aumento nos empréstimos no segmento de cartões de crédito.
Castro Alves, também destacou que, apesar da queda de 2% nos lucros, o resultado foi positivo devido à forte performance em diversas áreas do banco, como a margem líquida de juros, que cresceu 3%, superando as expectativas.
Segundo o estrategista, esse aumento foi impulsionado por investimentos em títulos e crescimento nos empréstimos de cartões de crédito, além do desempenho sólido no banco de investimentos, com alta de 31% nas taxas. Ele também ressaltou que o JP Morgan continua mostrando resiliência, mesmo em um ambiente econômico desafiador.