No mercado financeiro, as opções são classificadas como derivativos, ou seja, são produtos que derivam de outros ativos. Se você se interessa por este mercado, mas ainda tem dúvidas sobre como investir, veja as explicações da equipe da corretora digital Avenue, com sede nos EUA.
“As opções oferecem ao investidor a possibilidade de comprar ou vender um ativo a um preço predefinido em uma data futura. Essa característica faz das opções uma ferramenta valiosa tanto para proteção (hedge) quanto para especulação”, destaca a Avenue.
Para entender melhor, vamos a um exemplo prático. Suponha que uma pessoa queira comprar um terreno, mas ainda não está pronta para realizar a compra. Ela negocia com o proprietário a possibilidade de adquirir o terreno daqui a seis meses pelo valor de 300 mil dólares. Para garantir esse direito, ela paga um prêmio de 6 mil dólares ao proprietário, o que lhe assegura a opção de compra no futuro.
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Passados os seis meses, essa pessoa tem duas alternativas: ela pode exercer o direito de compra e adquirir o terreno por 300 mil dólares, ou decidir não comprar e perder apenas o valor do prêmio pago. Se ela comprar o terreno, o custo total será de 306 mil dólares, que inclui o valor do prêmio. Se não comprar, a perda será limitada aos 6 mil dólares pagos inicialmente.
“Esse exemplo ilustra uma “opção de compra”, que dá ao comprador o direito, mas não a obrigação, de adquirir o ativo. Existe também a “opção de venda”, que funciona de forma semelhante, mas oferece o direito de vender o ativo a um preço preestabelecido”, destaca a Avenue.
Um exemplo cotidiano disso é o seguro de carro. Ao pagar o seguro, o proprietário do veículo garante o direito de vender o carro à seguradora caso ocorra um sinistro, como uma batida ou roubo. Se o valor do carro cair drasticamente, o proprietário estará protegido, pois poderá vendê-lo à seguradora pelo preço acordado no contrato de seguro.
“No mercado financeiro, as opções de venda funcionam de maneira parecida. O investidor pode comprar uma opção de venda para proteger-se contra grandes quedas no preço de um ativo. Caso o preço caia, ele pode vender o ativo pelo preço estipulado na opção”, compara a equipe da Avenue.
Alguns termos são comuns nesse ambiente de opções. O “prêmio” é o valor pago pelo direito de compra ou venda de um ativo no futuro. O “preço de exercício” (ou Strike Price) é o valor acordado para a compra ou venda do ativo, como no caso do terreno que seria comprado por 300 mil dólares. A “data de exercício” é o prazo final para a opção ser exercida. Nessa data, o titular da opção pode decidir se quer ou não exercer o direito.
Os dois principais papéis no mercado de opções são o “titular”, que é quem compra o direito, e o “lançador”, que é quem vende esse direito ao titular.
Por fim, vale lembrar que o uso das opções é comum tanto para proteção quanto para especulação.
“Na proteção, o investidor pode adquirir opções de venda para garantir que, se o valor de um ativo cair, ele poderá vendê-lo pelo preço acordado, protegendo-se contra perdas. Já na especulação, se o investidor acredita que o valor de um ativo vai subir, ele pode adquirir opções de compra para lucrar com a valorização futura do ativo. As opções, portanto, são ferramentas versáteis que oferecem flexibilidade ao investidor para gerenciar riscos ou potencializar ganhos em diferentes cenários de mercado”, conclui a equipe da Avenue.
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