Fazer o dinheiro render em moedas mais fortes. Essa é uma das metas para o investidor interessado em alocar seu capital no exterior. Investir no exterior é uma maneira bastante segura de diversificar a carteira de investimentos e, ainda por cima, driblar algumas crises pelas quais o real passa de tempos em tempos.
Um bom começo é procurar por corretoras de investimentos
O investidor que deseja começar a colocar seu dinheiro em bolsas e títulos de fora do Brasil deve, contudo, começar de algum lugar. Algo nem sempre fácil dada a imensidão do assunto. Contudo, as corretoras podem dar um grande auxílio nesta empreitada. Muitas já disponibilizam contas internacionais para investidores brasileiros, permitindo assim que se invista diretamente nos ativos internacionais que deseja.
Os tipos de título encontrados no exterior
Há a possibilidade de investir em ações de bolsas como a Nasdaq ou New York Stock Exchange, as maiores do mundo, com mais de 5 mil títulos de empresas como Google, Apple e Microsoft. Ou então o investimento em ETF, os Exchange Traded Funds, que abarcam títulos de outros países que possuem ações nos EUA.
Existem também ETFs listados na Bolsa de Valores do Brasil, a B3. Esse também é um caminho viável para investir no exterior. Chamados de BDR, ou Brazilian Depositary Receipt, são recibos das companhias de capital aberto das duas principais bolsas americanas que negociam na B3. Entre elas, estão gigantes da tecnologia, como a própria Google, a Meta, a Amazon, entre outras.
Investir em renda fixa também é uma boa opção
Outras opções, como a renda fixa em dólar vinda de títulos do governo americano, por exemplo, são muito interessantes. Principalmente num cenário de juros mais altos no mercado dos EUA, algo não tão comum de ser visto. Essa é certamente uma das melhores opções e mais seguras. De curto prazo, dão retorno em cinco anos.
Estude os ativos com afinco
Estudar esses ativos é o primeiro passo para quem deseja investir no exterior. Se possível, investir em mais de um motivo para se ter uma carteira diversificada. Isso pode ser feito diretamente pela corretora. Além disso, é importante se atentar com as taxas cobradas por elas, como as de corretagem e custódia. Outros custos operacionais também são comuns, além da incidência de Imposto de Renda e IOF.
Quais as obrigações fiscais do investidor?
O Imposto de Renda deve ser declarado mensalmente por meio do programa da Receita Federal, o Carnê Leão. As isenções existem, mas recaem somente sobre os lucros abaixo de R$ 35 mil. Contudo, toda transação deve ser declarada. O pagamento do imposto, quando existe, é feito por meio de Darf.
Por essas e outras razões, é importante que o investidor tenha uma reserva de emergência. Além disso, é mais fácil optar por uma corretora de investimentos frente ao investimento direto. Ela oferece um leque maior de ativos e sua rentabilidade também é maior. A burocracia também é muito menor, afinal não existe a necessidade de lidar com várias comprovações, além de derrubar a barreira da língua e também das regras da regulação internacional.