Neste último domingo (15), foi ao ar o novo episódio do programa Manhattan Connection e os convidados abordaram diversos temas, mas o mais comentado foi sobre o recente debate presidencial nos Estados Unidos, que trouxe à tona questões decisivas para o futuro político do país.
Trump, conhecido por sua habilidade retórica, viu sua estratégia desmoronar frente à performance surpreendente de sua oponente. Ela adotou uma abordagem inovadora, evitando os erros dos debates anteriores ao não tratar Trump como um “vilão maquiavélico” ou um “salvador da pátria”, o que mudou a dinâmica da discussão.
Um dos momentos mais marcantes do debate foi quando a adversária apresentou propostas concretas, como incentivos fiscais de US$ 50 mil para a criação de novas empresas e benefícios habitacionais. Trump, por outro lado, foi criticado por focar em questões como tarifas, sem trazer soluções palpáveis. Além disso, ele se envolveu em uma nova polêmica ao apoiar rumores infundados vindos de Ohio, sobre imigrantes haitianos.
A relação de Trump com Putin também foi mencionada como um fator que pode prejudicá-lo nas urnas. A lembrança dos 800 mil poloneses, bem posicionada no debate, pode ter um efeito devastador em estados cruciais como a Pensilvânia.
Outro ponto importante abordado foi o impacto das redes sociais nas campanhas políticas. A discussão sobre a necessidade de regulamentação dessas plataformas, especialmente diante do aumento do discurso de ódio, ganhou destaque. O uso de clipes do debate pela adversária em propagandas já começou, mostrando o peso das redes digitais na disputa eleitoral.
O cenário eleitoral segue indefinido, especialmente em estados-pêndulo como Carolina do Norte e Arizona. No entanto, o desempenho da candidata no debate pode ser decisivo para mudar a maré contra Trump, que agora enfrenta críticas internas e externas, tanto por suas declarações controversas quanto por sua abordagem no debate.