A apresentadora Adriane Galisteu afirmou recentemente que perdeu cerca de 60% da audição devido a uma doença autoimune, a otosclerose. Em entrevista ao Podcringe, Galisteu revelou que notou os primeiros sintomas quando seu filho Vittório, hoje com 14 anos, tinha aproximadamente 3 anos.
O que é a otosclerose?
A otosclerose é uma condição que afeta o ouvido médio, resultando na fixação do estribo, um dos ossículos do ouvido, que impede a transmissão eficaz das vibrações sonoras. De acordo com a apresentadora, a doença é “horrível” e ela ainda está procurando médicos especialistas que possam orientá-la sobre possíveis tratamentos.
A otosclerose é uma doença caracterizada pela anormalidade no crescimento do tecido ósseo no ouvido médio. Esse crescimento impede a movimentação normal do estribo, que é crucial para a transmissão das vibrações sonoras através do ouvido. Infelizmente, as causas exatas da otosclerose não são totalmente compreendidas, o que dificulta a prevenção da doença.
Quais são os sintomas da otosclerose?
Os principais sintomas dessa condição incluem:
- Perda auditiva progressiva: Inicia afetando sons de baixa frequência e tende a piorar com o tempo;
- Zumbido: Algumas pessoas experimentam um ruído constante nos ouvidos, conhecido como tinnitus;
- Vertigem ou desequilíbrio: Em alguns casos, pode ocorrer leve vertigem;
- Dificuldade em ouvir em ambientes ruidosos: Isso pode agravar a sensação de perda auditiva.
Tratamentos da doença de Adriane Galisteu: Há esperança?
Dependendo da evolução da doença, os pacientes podem precisar de aparelhos auditivos para melhorar sua capacidade de ouvir. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer à cirurgia. A cirurgia recomendada é chamada de estapedectomia, que envolve a substituição do estribo por uma prótese.
Adriane Galisteu mencionou durante a entrevista que está considerando esta cirurgia, mas somente se sua perda auditiva se tornar completa. Ela está em busca de mais informações e de especialistas que possam ajudá-la a tomar essa decisão difícil.
Existem diversas opções de tratamento para a otosclerose, e a escolha do tratamento mais adequado dependerá da gravidade da doença e das características individuais de cada paciente. As principais opções incluem:
- Aparelhos auditivos: São utilizados para amplificar o som e podem ser uma excelente opção para casos de perda auditiva leve a moderada.
- Medicamentos: Alguns medicamentos podem ser utilizados para retardar a progressão da doença, mas não revertem a perda auditiva.
- Cirurgia: A estapedectomia é uma cirurgia para remover o estribo danificado e substituí-lo por uma prótese. É considerada a opção mais eficaz para restaurar a audição, mas exige um período de recuperação e pode apresentar riscos.
A otosclerose tem prevenção?
De acordo com a audiologista Ariane Gonçalves, da clínica AudioFisa em Brasília, infelizmente não há uma maneira comprovada de prevenir a otosclerose. Pesquisas sugerem que a condição pode ter um componente genético e que fatores hormonais, como a gravidez, podem atuar como gatilhos.
A cada dia que passa, Adriane Galisteu continua a buscar respostas e tratamentos que possam ajudá-la a lidar com essa condição debilitante. Sua coragem e disposição em compartilhar sua jornada servem para aumentar a conscientização sobre a otosclerose, uma doença que é pouco conhecida, mas que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas.
Para mais informações:
- Fundação Otorrinolaringologia: https://forl.org.br/informacoes-doencas/otosclerose-e-seu-tratamento-2/
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