Os brasileiros têm enfrentado variações significativas no custo de vida ao longo dos diferentes mandatos presidenciais. Desde o final da hiperinflação na década de 1990, passando pelos governos de Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro, a economia do país tem mostrado altos e baixos.
Recentemente, o IBGE divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto registrou uma deflação de 0,02%. No entanto, o IPCA acumulou uma alta de 2,85% em 2024. A alimentação no domicílio recuou 0,73% em agosto, mas no acumulado do ano, os alimentos subiram 3,23%, superando a média da inflação.

Como a Inflação Variou nos Últimos Governos?
A inflação é um dos fatores econômicos mais discutidos e que mais afetam o cotidiano dos cidadãos. Vamos analisar como a inflação se comportou nos diferentes mandatos presidenciais desde o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, logo após o fim da hiperinflação.
Fernando Henrique Cardoso
Durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, a implementação do Plano Real foi crucial para estabilizar a economia brasileira. A inflação foi significativamente controlada, mas o país enfrentou desafios de crescimento econômico e aumento da dívida pública.
Qual Foi o Desempenho dos Governos Recentes?
Ao comparar os governos mais recentes, podemos observar como diferentes políticas econômicas afetaram a inflação e, consequentemente, o custo de vida. Vamos ver os destaques de cada mandato:
Lula
Nos dois mandatos do ex-presidente Lula, houve um crescimento econômico significativo, impulsionado por um boom das commodities e políticas de incentivo ao consumo. A inflação foi mantida dentro das metas estabelecidas, mas houve críticas quanto ao aumento dos gastos públicos.
Dilma Rousseff
O governo da ex-presidente Dilma Rousseff enfrentou desafios econômicos significativos, incluindo crises internas e externas. A inflação aumentou consideravelmente, e o crescimento econômico desacelerou, levando a uma recessão nos últimos anos do seu mandato.
O Que Esperar do Futuro Econômico?
Analistas preveem que a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,5% ao ano, deverá subir nas próximas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. A previsão é que alcance 11,25% ao final de 2024, conforme o boletim Focus.
- Preocupações com o mercado de trabalho aquecido, o que pode pressionar ainda mais a inflação.
- A seca e os baixos níveis dos reservatórios de hidrelétricas podem aumentar a conta de luz.
O impacto dessas políticas e eventos no custo de vida continua sendo um tópico relevante para todos os brasileiros. A capacidade dos futuros governos de controlar a inflação e melhorar o crescimento econômico será crucial para a estabilidade financeira do país.
Conclusão
Entender como a inflação e o custo de vida variaram nos diferentes mandatos presidenciais nos ajuda a compreender os desafios e sucessos de nossa economia. Mesmo com variações no IPCA e políticas distintas, o controle da inflação e o crescimento econômico sustentável permanecem metas fundamentais para qualquer governo.