Quando uma empresa recompra as suas próprias Ações, ela pode demonstrar confiança em seu futuro e boa gestão. Essa prática pode beneficiar os acionistas, ao aumentar o valor das Ações remanescentes.
Esse processo é bastante comum em mercados de capitais, principalmente nos EUA, onde os dividendos são tributados (30% retido na fonte). A recompra pode ter diversos impactos na empresa e nos acionistas.
Para a recompra, a empresa anuncia publicamente o seu plano, informando o número de Ações que pretende readquirir, o prazo do programa e outras condições relevantes. Isso é feito para dar transparência ao mercado.
A empresa adquire as suas Ações diretamente na Bolsa de Valores, pagando o preço de mercado. Ela pode comprar as Ações em um período determinado, respeitando as regras e regulamentos.
Após a recompra, a empresa pode optar por cancelar as suas Ações, diminuindo assim, o número de Papéis em circulação.
Também, poderá mantê-las em Tesouraria para eventual reemissão ou outros fins corporativos, como pagamento de executivos.
Ao reduzir o número de ações em circulação, a recompra pode elevar o Lucro Por Ação (LPA), tornando as Ações restantes mais valiosas.
A recompra pode sinalizar ao mercado que a empresa acredita que as suas Ações estão subvalorizadas e que, portanto, pode representar um bom investimento.
O excesso de caixa, ao invés de ser distribuído ao acionista via dividendos (tributados nos EUA), pode ser direcionado para a recompra, devolvendo o capital excedente de maneira eficiente.
Alguns investidores podem ver a recompra como um sinal de que a empresa não tem outros projetos lucrativos para investir o caixa.
*Rodrigo Rebecchi é Investidor desde 2011. Seu Mercado preferido são Ações dos EUA operando no médio prazo (Swing Trade). Tem como base da sua Estratégia as Análises Fundamental e Técnica em períodos maiores. Também acompanha o cenário Político e Econômico para as suas tomadas de decisões.
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