O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2025, apresentado pelo governo federal, estabelece um limite de despesas primárias de R$ 2,249 trilhões, representando um aumento de 6,84% em relação a 2024. Esse grande crescimento, está alinhado a um controle rigoroso das finanças públicas, com o aumento real das despesas limitado a 2,5%, refletindo a variação da Receita Líquida Ajustada.
As áreas de saúde e educação são as grandes prioridades do PLOA 2025, com previsões de R$ 227,8 bilhões e R$ 113,6 bilhões, respectivamente. Esses valores reforçam o compromisso do governo com setores essenciais, que impactam diretamente a qualidade de vida da população. Além disso, estão previstos R$ 74,3 bilhões em investimentos, que representam 0,6% do PIB estimado para o ano.
Em termos macroeconômicos, o governo projeta um crescimento do PIB de 2,64% para 2025, com uma inflação medida pelo IPCA de 3,3% e uma taxa de câmbio média de R$ 5,19 por dólar. Essas estimativas são fundamentais para garantir a estabilidade econômica e para nortear as decisões de investimento público e privado ao longo do ano.
Outro ponto de destaque do PLOA 2025 é a meta de resultado primário neutro, com previsão de um déficit de R$ 40,4 bilhões, equivalente a 0,3% do PIB. A proposta ainda amplia o Orçamento de Médio Prazo, incluindo previsões indicativas para 2026, o que evidencia o esforço do governo em garantir a continuidade das políticas públicas a médio e longo prazo.
Após a divulgação do material, o Ministério iniciou a entrevista coletiva do Planejamento sobre o PLO/25, destacando a responsabilidade do governo em atingir as metas fiscais estabelecidas para 2025, ao apresentar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA).
Gustavo Guimarães, do Planejamento, sublinhou o uso de diversos instrumentos, como economia de gastos e relatórios bimestrais, para assegurar que os objetivos fiscais são críveis e atingíveis, reforçando que a responsabilidade social está diretamente ligada à responsabilidade fiscal.
A revisão de gastos, que está em constante desenvolvimento, foi outro ponto abordado na coletiva. Guimarães afirmou que a estratégia do governo visa não apenas reduzir o risco fiscal, mas também elevar a credibilidade da política econômica e fiscal.
Além disso, Além disso, Rafael Durigan, que também faz parte do Ministério do Planejamento, ressaltou que as ações já aprovadas permitem vislumbrar uma recuperação fiscal em andamento. Segundo ele, há resultados concretos que indicam a manutenção dessa estratégia no PLOA 2025, com a receita crescendo além do PIB e a equalização do déficit primário.
Ao longo dos próximos meses, o PLOA 2025 será analisado e debatido pelo Congresso Nacional, onde poderá sofrer ajustes antes de ser aprovado.
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