Ana Maria Lima, Head de Investimentos em Obras de Arte na Hurst, destacou a crescente oportunidade de democratizar o acesso ao mercado de arte no Brasil. Segundo Ana, a plataforma da Hurst Capital permite que investidores iniciem com cotas a partir de R$ 10 mil, uma inovação em um mercado tradicionalmente reservado a poucos. “Nossa operação é pioneira no país, permitindo que qualquer pessoa participe do mercado de arte com um investimento mínimo”, afirma.
Como Funciona o Mercado de Arte como Ativo Financeiro
O mercado de arte, segundo Ana, ainda é pouco compreendido como um ativo financeiro no Brasil. “A obra de arte é muito mais que um item decorativo; ela pode gerar ganho de capital e se valorizar ao longo dos anos”, explica. A Hurst Capital oferece um modelo acessível para quem deseja diversificar sua carteira com ativos tangíveis e de longo prazo.
A Bolha dos NFTs e a Estabilidade das Obras Físicas
Ana Maria também comentou sobre a bolha especulativa dos NFTs em 2021 e 2022, comparando com o mercado de arte física. “Houve uma euforia em torno dos NFTs, mas muitos acabaram perdendo dinheiro”, ela observa. Em contraste, o investimento em obras físicas, embora menos volátil, requer um entendimento profundo do mercado e dos artistas envolvidos.
A Importância da Curadoria e Escolha dos Artistas
Uma das chaves para o sucesso no investimento em arte é a curadoria cuidadosa. Ana explica que a arte brasileira está ganhando destaque internacional, o que pode aumentar o valor das obras de artistas nacionais. “Estamos vendo artistas brasileiros sendo reconhecidos globalmente, o que certamente impacta a valorização de suas obras”, destaca.
A Geração YZ e o Interesse por Arte Contemporânea
A geração YZ, segundo Ana, está mais conectada com a arte contemporânea e ultra-contemporânea, mostrando interesse crescente em artistas emergentes. “Essa geração valoriza mais a experiência estética e a conexão emocional com a arte, o que é um bom indicativo para o futuro do mercado”, ela comenta.