Recentemente, o futebol foi marcado por mais um incidente grave relacionado a problemas cardíacos durante uma partida. O zagueiro uruguaio Juan Izquierdo, de 27 anos, teve uma arritmia cardíaca durante o jogo entre Nacional-URU e São Paulo, pelas oitavas de final da Libertadores 2024. O atleta desabou em campo no segundo tempo e foi prontamente socorrido, sendo transportado para o Hospital Albert Einstein. Felizmente, Izquierdo está estável e sob observação médica.
Embora raros, episódios de problemas cardíacos em jogadores de futebol têm ocorrido e gerado grande preocupação. Esses eventos podem ser desencadeados por uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, pressão intensa durante as partidas, e condições médicas não detectadas. Entre os casos mais conhecidos, destaca-se o de Serginho, do São Caetano, que sofreu uma parada cardíaca durante uma partida no Morumbi em 2004 e não sobreviveu. Outro exemplo é o atacante Everton Costa, que teve uma arritmia cardíaca em 2014 e teve que se aposentar precocemente após implantar um desfibrilador.
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O meio-campista dinamarquês Christian Eriksen também enfrentou um incidente grave durante a Eurocopa de 2021, quando sofreu uma parada cardíaca em campo. Após uma cirurgia e a instalação de um cardiodesfibrilador, Eriksen fez uma recuperação notável e voltou a jogar, atualmente defendendo o Manchester United. Da mesma forma, o húngaro Miklós Fehér e o camaronês Marc-Vivien Foé sofreram episódios fatais em campo, ambos relacionados a condições cardíacas não diagnosticadas previamente, como a cardiomiopatia hipertrófica.
Esses incidentes ressaltam a importância da detecção precoce e monitoramento contínuo da saúde cardíaca de atletas, além de protocolos de emergência eficazes para lidar com tais emergências durante as competições.