O cenário do vôlei de base no Brasil tem sido motivo de preocupação. A gestão de Radamés Lattari à frente da CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) coleciona insucessos que comprometem o futuro do esporte. A Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17, comandada pela ex-jogadora Fofão, foi eliminada nas quartas de final do Mundial no Peru, após perder para Taiwan.
A Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17 já havia dado sinais de fragilidade ao perder um set para o Egito, considerado um time menos tradicional. Estas derrotas evidenciam um problema maior que vai além da competência das jovens atletas. A gestão de Lattari, sem critérios claros e com escolhas nebulosas, parece ser a raiz do problema.
A Crise na Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17
Com a eliminação precoce da Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17 no Mundial do Peru, surgem questões importantes sobre os motivos que levaram a essa situação. Fofão, apesar de ícone do vôlei, possui pouca experiência como treinadora, o que levanta questionamentos sobre sua escolha para o cargo.
- Quem escolheu Fofão para técnica da Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17?
- Qual foi a justificativa para essa escolha?
- Onde está a diretoria de seleções para se pronunciar sobre os fracassos?
Como Justificar a Escolha de Técnicos Inexperientes?
O fato de Fofão ter sido uma atleta de destaque não assegura sucesso como técnica. No esporte, a transição de jogador para treinador é complexa e requer tempo e preparação. Exemplos de ex-jogadores que não tiveram êxito como técnicos são abundantes ao redor do mundo.
A gestão Caranguejo da CBV, sob a liderança de Radamés Lattari, parece ignorar essa realidade. A pressa em formar novos treinadores sem o devido preparo contamina o rendimento das equipes de base, prejudicando o desenvolvimento do vôlei nacional.
A Gestão da CBV Está no Caminho Certo?
Radamés Lattari e sua administração defendem que A Seleção Brasileira De Vôlei Sub-17 está no caminho certo, mas os resultados mostram o oposto. As categorias de base, que deveriam ser o alicerce do esporte, encontram-se em situação crítica, acumulando maus resultados e frustrações.
- A CBV não apresenta critérios claros para a escolha de técnicos.
- A falta de investimento e planejamento prejudica a formação de novos talentos.
- O descaso com a base reflete diretamente nos resultados da seleção adulta.
É urgente uma reavaliação das políticas adotadas pela CBV. Investir em profissionais qualificados e com experiência pode ser o primeiro passo para reverter o quadro atual. Transparência e critérios objetivos na escolha de técnicos e diretores também são essenciais para restaurar a confiança no voleibol brasileiro.
Por fim, a comunidade do vôlei espera por mudanças significativas. As derrotas recentes entram para a lista de vexames colecionados pela gestão atual, mas podem servir de alerta. O futuro do vôlei brasileiro depende de uma mudança de rumo que privilegie a competência e o preparo, garantindo assim o desenvolvimento sustentável do esporte no país.