Foi uma semana com recordes seguidos, máximas históricas no intraday e também de fechamento. O Ibovespa chegou a passar dos 137 mil pontos, num ímpeto positivo que prevaleceu em 4 das 5 sessões. “Temos observado uma persistente alta na bolsa brasileira, mesmo diante da ausência de fundamentos econômicos sólidos ou pelo fato de estarmos com belo descontos perante as demais. O investidor não pode se esquecer dos desafios no curto prazo”, alerta o trader Marco Prado, que lembra ainda que qualquer sinalização de piora no exterior pode trazer uma correção. Resta saber quando ela vem e em qual proporção.
O investidor estrangeiro continua preferindo comprar os papéis da bolsa brasileira. Agosto segue a tendência de julho e registra maior fluxo gringo. “O Bradesco teve alta acima de 5% em um único dia, favorecendo o novo topo histórico do Ibovespa”, lembra Prado.
O empurrão definitivo para esse movimento veio de Jerome Powell no famoso evento Jackson Hole. “O que o presidente do FED trouxe para o mercado foi a perspectiva de corte em setembro sem mencionar a magnitude, e só. Eu particularmente, ainda acho muito pouco dependermos de um país que vem enfrentando uma transformação em sua posição no cenário econômico global”, pondera o trader.
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