Nas últimas décadas, a China se consolidou como o principal parceiro comercial do Brasil, uma mudança significativa em relação ao cenário de 20 anos atrás. Em 2000, o país asiático ocupava a 38ª posição no ranking de parceiros comerciais do Brasil. No entanto, em 2009, a China superou os Estados Unidos e se tornou o maior destino das exportações brasileiras.
Em 2022, as exportações do Brasil para a China somaram US$ 89,7 bilhões, representando 26,8% do total das exportações brasileiras. O principal produto exportado foi a soja, seguido por minério de ferro e petróleo. As importações da China, por sua vez, totalizaram US$ 64,4 bilhões, com destaque para produtos como eletrônicos, maquinários e insumos químicos.
A relação comercial entre os dois países vem se intensificando ao longo dos anos, impulsionada pela demanda chinesa por commodities e pelo crescimento econômico do país asiático. Essa parceria tem sido estratégica para o Brasil, que se beneficia do grande mercado consumidor da China para seus produtos agrícolas e minerais.
A projeção é que essa tendência continue nos próximos anos, com a China mantendo sua posição como o maior parceiro comercial do Brasil. Essa relação, no entanto, também apresenta desafios, como a necessidade de diversificação das exportações brasileiras e a dependência de um único mercado para uma parcela significativa da balança comercial.
