No cenário atual, o seguro de vida se apresenta como uma ferramenta estratégica essencial para quem busca acumular patrimônio de forma eficiente. Fernando Brito, sócio da Globus, explicou recentemente no BM&C News como esse instrumento pode ser utilizado por indivíduos e empresários para garantir proteção financeira e continuidade dos negócios.
Proteção Patrimonial na Fase de Acumulação
Brito destacou que muitas pessoas ainda têm preconceitos em relação ao seguro de vida, especialmente por conta de sua comercialização por grandes bancos.
Ele enfatizou que, ao escolher a apólice certa, o seguro de vida pode se tornar uma ferramenta estratégica para aqueles que estão iniciando a jornada de acumulação de patrimônio. “Todo mundo, independentemente da sua fase, enfrenta riscos e incertezas. Para quem está acumulando patrimônio, é essencial considerar esses riscos e como o seguro pode oferecer uma proteção eficaz”, explicou Brito.
Planejamento Sucessório Empresarial com Seguro de Vida
Quando se trata de empresários, Brito ressaltou a importância do seguro de vida na gestão de negócios, especialmente em situações de sucessão empresarial. “O empresário precisa saber o valor real de sua empresa e planejar como lidar com a ausência de um sócio. O seguro de vida oferece a liquidez necessária para que a empresa recompre as cotas dos herdeiros do sócio falecido, garantindo a continuidade do negócio sem surpresas indesejadas”, afirmou.
Benefícios Fiscais e Jurídicos do Seguro de Vida
Outro ponto destacado foi a vantagem fiscal do seguro de vida, principalmente para aqueles que já possuem patrimônio acumulado.
Brito explicou que a indenização do seguro de vida não é considerada parte do patrimônio do cliente, o que significa que ela não entra no processo de inventário e fica isenta de tributações e comunicabilidade legal. “Isso garante que o valor da indenização seja entregue diretamente aos beneficiários, sem complicações jurídicas”, acrescentou.
Diferenças entre Seguros de Bancos e Seguradoras Independentes
Brito alertou sobre as diferenças entre os seguros oferecidos por bancos e por seguradoras independentes. Ele destacou que é crucial optar por seguros com contratos de longo prazo, como vitalícios ou com prazos de pelo menos 10 anos, para evitar problemas comuns em seguros anuais, como cancelamentos ou aumentos de custo. “O tempo de contrato é o que determina a qualidade do seguro. Quanto maior o prazo, menores as chances de pegadinhas e contestação de indenizações”, concluiu.