Em 2024, o Brasil marca sua posição como líder no comércio de criptomoedas na América Latina. O volume de negociações alcançou USD 6 milhões até maio, representando um aumento de 30% em comparação com o ano anterior. Este crescimento reafirma a robustez do mercado brasileiro de criptoativos e também sinaliza uma grande expansão para setores adjacentes, como o entretenimento online.
Em comparação, o volume negociado em pesos mexicanos foi de US$ 3,7 bilhões, enquanto o volume em pesos argentinos foi de cerca de US$ 300 milhões no mesmo período. Desde janeiro de 2024, o Brasil teve um grande aumento no volume de negociações, com a moeda brasileira, o real, alcançando novos patamares. Conforme reportado pela Kaiko Research, os volumes de trading em reais superaram os volumes em dólares desde o final de janeiro, uma indicação clara de um mercado interno fortalecido e mais resiliente às volatilidades externas.
A influência das criptomoedas no entretenimento online
A expansão do mercado de criptomoedas tem um impacto direto no setor de entretenimento online, particularmente nos cassinos que aceitam Bitcoin. Conforme mais brasileiros se familiarizam com o uso de criptomoedas, cresce também o interesse e a confiança em utilizar essas moedas digitais em plataformas de entretenimento, como um cassino Bitcoin. Essa convergência entre tecnologia financeira e entretenimento está abrindo novas avenidas para investimentos e inovações no país.
O cenário dos ETFs de Bitcoin também demonstra a maturidade do mercado brasileiro. Com 13 fundos cotados na bolsa disponíveis até março de 2024, a infraestrutura financeira do Brasil está bem equipada para suportar tanto investidores novatos quanto os mais experientes. Empresas renomadas como Hashdex e BlackRock lideram com fundos que, juntos, gerenciam cerca de 2.5 bilhões de reais.
Em 2024, esse mercado movimentou aproximadamente R$ 300 bilhões, um volume que representa 50% do total de operações da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) relacionadas a ações, fundos, BDRs e ETFs, conforme dados reunidos pelo Banco Central e reportados pela Anbima. Esses fundos, que incluem o Hashdex Nasdaq Crypto Index (HASH11) e o iShares Bitcoin Trust da BlackRock (IBIT39), apresentam uma gestão substancial de recursos, indicando uma preferência dos investidores por essas modalidades de investimento.
Até março de 2024, os ETFs de Bitcoin gerenciados por essas companhias no Brasil alcançaram quase US$ 100 milhões em ativos sob gestão, com a Hashdex liderando com o maior fundo individual, demonstrando a confiança e o interesse dos investidores tanto institucionais quanto individuais em criptoativos. Esse interesse é apoiado por uma infraestrutura bem desenvolvida e pela regulamentação crescente, o que proporciona um ambiente mais seguro para investidores novatos e experientes.
Esse crescimento reafirma a robustez e a expansão do mercado brasileiro de criptoativos, especialmente em um momento de aumento na adoção dessas tecnologias. Além disso, o setor de entretenimento está explorando outras tecnologias baseadas em blockchain, como NFTs e o metaverso, que prometem revolucionar a maneira como interagimos com plataformas digitais e também como experienciamos e valorizamos conteúdo digital e interativo.
Crescimento apesar das flutuações do mercado
O aumento na adoção das stablecoins revela uma tendência interessante no comportamento dos investidores brasileiros. Quase metade de todas as transações de 2024 envolveu stablecoins, com a participação de Tether crescendo quase 20% desde o pico do mercado em 2021. Este dado mostra uma preferência por ativos mais estáveis em meio às incertezas do mercado.
Mas, apesar do cenário positivo, a recente correção do mercado, que impactou os volumes globais de trading, viu os volumes em reais se manterem 30% acima dos níveis do ano passado. Isso reflete a resiliência e o potencial de crescimento do Brasil como um hub de cripto-inovação na América Latina.
Além disso, a participação de mercado das principais exchanges revela uma dinâmica interessante. Binance, por exemplo, mantém a liderança com 79% das transações. Até o primeiro trimestre de 2024, a Binance registrou cerca de 45,54% do volume global de transações, evidenciando um aumento comparado ao final de 2023, que era de 39,23%. No entanto, essa participação ainda representa uma diminuição quando comparada a períodos anteriores, onde chegou a 56,55%.
No entanto, outras plataformas locais, como a Mercado Bitcoin e a Bitso, estão ganhando terreno, o que demonstra uma diversificação saudável no mercado. Como pioneira no mercado de criptomoedas no Brasil, a Mercado Bitcoin oferece suporte significativo para transações em reais e se beneficia de um robusto suporte ao cliente. Esta plataforma tem atraído um grande número de usuários interessados em uma variedade de serviços, incluindo a negociação de stablecoins inovadoras como o eUSD e eGBP, lançadas em parceria com a Aryze Digital Cash.
Interessante notar que, apesar das volatilidades do mercado global, os volumes de trading em reais têm superado consistentemente os volumes em dólares desde o final de janeiro, refletindo um mercado interno fortalecido e mais resiliente às flutuações externas.