O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente Lula se reuniram para discutir a trajetória das contas públicas e o orçamento para 2025, especialmente focando nas preocupações com a reforma tributária e os cortes de gastos. A reunião abordou o impacto das renúncias fiscais e a necessidade de ajuste fiscal para evitar comprometimento do orçamento. Haddad apresentou planilhas detalhadas sobre gastos ao presidente, evidenciando preocupações com o aumento dos subsídios e a evolução das despesas públicas.
No cenário fiscal, a trajetória dos gastos e a necessidade de compensação com medidas provisórias foram destacados. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, alertou sobre o aumento dos subsídios e o impacto nas finanças públicas. O mercado financeiro continua a monitorar de perto essas questões, com o Ibovespa refletindo um sentimento de aversão ao risco e queda contínua, acumulando uma perda de mais de 11% desde o início do ano.
Expectativas para Juros:
Nos EUA, as bolsas seguem em alta, impulsionadas por sinais de possíveis cortes de juros pelo Federal Reserve. Dirigentes como Patrick Harker indicaram que um corte de juros pode ser apropriado, contribuindo para o otimismo no mercado americano. O Bank of America prevê um corte de 0,25 pontos percentuais, embora o cenário fiscal continue a apresentar desafios.
Impacto no Mercado:
Enquanto os mercados americanos mostram sinais de otimismo, com o Nasdaq em alta, o cenário no Brasil permanece desafiador, com investidores estrangeiros retirando recursos e uma perspectiva de risco fiscal que pesa sobre o mercado. O Ibovespa experimenta uma leve recuperação, mas ainda está pressionado por preocupações fiscais e pela necessidade de ações concretas do governo para restaurar a confiança do mercado.