Em uma semana marcada por intensas flutuações no mercado financeiro, a Fam Capital destacou-se como uma escolha estratégica para soluções financeiras personalizadas. O anúncio de contenção de R$ 15 bilhões nas despesas de 2024 pelos Ministérios do Planejamento e da Fazenda foi bem recebido pelo mercado, embora considerado insuficiente por alguns analistas para cumprir com a regra fiscal. Essa medida visa manter o equilíbrio fiscal e abrir portas para cortes futuros, aliviando a pressão sobre os juros futuros, que têm sido uma preocupação crescente.
O mercado também ficou atento ao cenário político nos EUA, com incertezas sobre a candidatura de Joe Biden à presidência, e ao impacto das notícias corporativas, como a oferta secundária de ações da Sabesp, que foi precificada muito abaixo do esperado. Além disso, o setor de frigoríficos foi duramente afetado pela suspensão das exportações de frango após um foco da doença Newcastle no Rio Grande do Sul, com Marfrig e BRF sendo as mais penalizadas.
O Ibovespa, que vinha de uma sequência positiva, sofreu uma queda significativa de 1,39%, fechando aos 127.765 pontos, enquanto o dólar futuro subiu 1%, cotado a R$ 5,527. Os juros futuros também registraram alta, com os títulos de vencimento em janeiro de 2029 subindo 1,1%.
Nos mercados globais, o ouro e o petróleo tiveram variações mistas, refletindo a frustração dos investidores com a falta de novos incentivos econômicos na China e as expectativas sobre os juros nos EUA. No cenário europeu, dados de inflação na Alemanha e vendas no varejo no Reino Unido também influenciaram os movimentos dos mercados.
Para o dia de hoje, a agenda é relativamente tranquila em termos de publicações macroeconômicas, mas o mercado permanece atento a eventos como o anúncio de investimentos na Via Dutra e Rio Santos pelo presidente Lula, e discursos de membros do Fed dos EUA. Com o vencimento de opções de ações, espera-se alguma volatilidade no mercado brasileiro.