É inegável que os problemas de segurança pública continuam a preocupar os brasileiros. Dentre as várias questões, o furto e roubo de celulares se destaca, notadamente pela preocupação crescente em relação à segurança digital. Mas, você sabe quais são as marcas de celulares mais visadas pelos ladrões? Informações recentes trazem luz a este problema crescente.
O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em sua 18ª edição, trouxe dados surpreendentes sobre o número de celulares furtados e roubados durante o ano de 2023. Segundo o relatório, quase um milhão de aparelhos foram subtraídos de seus donos, um número que, embora alto, revela aspectos interessantes sobre o comportamento dos criminosos e a resposta da sociedade.
Quais marcas de celulares são mais roubadas?
De acordo com o relatório, a Samsung lidera o ranking, com 37,4% das ocorrências. Isso se explica pela sua expressiva participação de mercado de 38% no Brasil. Por outro lado, a Apple, mesmo com uma participação de mercado menor, cerca de 10%, sofreu 25% dos crimes, indicando que os iPhones são altamente visados. Em termos comparativos, a Motorola e a Xiaomi também mostram números relevantes, mas menores que os da Samsung.
Tiveram mais furtos ou roubos de celulares?
Notavelmente, os dados do Anuário revelam uma mudança de estratégia nas ações criminosas. Em 2023, observou-se que os furtos superaram os roubos, uma mudança significativa que sugere um deslocamento na forma como os criminosos operam. Essa informação é crucial, pois demonstra uma tendência de evitar confronto direto, preferindo o furto em situações de menor risco para eles, como o aproveitamento de uma distração do usuário.
Houve progresso na luta contra os furtos e roubos de celulares?
Apesar do alto número, um dado positivo é que houve uma redução de 4,7% nos casos de roubo e furto de celulares em relação ao ano anterior. Especialistas atribuem essa diminuição a uma combinação de fatores, incluindo melhorias na conscientização dos usuários e nas estratégias de segurança pública, assim como uma adaptação dos criminosos, que agora miram mais em golpes digitais do que no roubo físico dos aparelhos.
- Em 2023, mais celulares foram furtados do que roubados pela primeira vez.
- O número total de celulares subtraídos se aproximou de um milhão.
- A Samsung foi a marca mais visada, seguida pela Apple, mesmo com uma menor participação de mercado.
- As mudanças nos comportamentos dos criminosos sugerem um foco crescente em furtos sem violência.
De um modo geral, os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública servem como um alerta para os usuários de smartphones no Brasil. Estar ciente das estatísticas e adotar medidas preventivas é fundamental para não se tornar mais uma estatística neste cenário de insegurança. Ao mesmo tempo, o decréscimo nos casos de roubo e furto pode ser visto como um sinal de que, lentamente, estamos começando a virar o jogo contra os criminosos.