Na estreia da Seleção Brasileira na Copa América 2024, um empate sem gols contra a Costa Rica evidenciou dificuldades táticas exacerbadas pelas dimensões reduzidas do gramado do estádio em Los Angeles. Este cenário favoreceu a estratégia defensiva do time adversário, que implementou um rígido esquema para neutralizar os ataques brasileiros.
No jogo realizado em um campo menor que o padrão da FIFA, o Brasil foi forçado a adaptar seu estilo de jogo. Com espaço reduzido, a equipe teve que lidar com uma forte marcação e pouca eficácia nas finalizações. O desempenho coletivo, apesar do domínio na posse de bola, não se traduziu em gols, deixando a torcida e os críticos questionando as escolhas táticas para enfrentar defesas bem armadas.

Os campos menores atrapalharam o Brasil?
A partida deixou claras as limitações impostas por um campo de dimensões menores. A seleção, acostumada a ter mais espaço para construir jogadas, encontrou dificuldades para se desvencilhar da defesa costarriquenha, especialmente nas laterais, onde Vini Jr e Guilherme Arana tentaram, sem sucesso, penetrar a barreira adversária. A expectativa era que a Seleção utilizasse mais os chutes de média distância, um recurso subutilizado durante o confronto.
Como a Costa Rica jogou?
A Costa Rica optou por uma abordagem extremamente defensiva, recuando a maior parte de seus jogadores para o terço defensivo do campo. Esse “ônibus estacionado” em frente à área dificultou enormemente a criação de jogadas do Brasil, que dominava a posse de bola mas não conseguia efetivar suas investidas. A defesa costarriquenha, por meio de marcação cerrada e uma disciplina tática inquebrantável, conseguiu manter o placar inalterado.
O que mudar no Brasil para voltar a ganhar?
Diante das dificuldades enfrentadas, é possível que o técnico Dorival Júnior repense algumas escolhas para aumentar a eficácia ofensiva da equipe em campos menores. A entrada de jogadores que podem oferecer maior dinamismo e a utilização de táticas que favoreçam chutes de fora da área podem ser alternativas para jogos futuros. Além disso, a necessidade de “inventar” espaços será crucial para superar defesas que adotam uma postura similar à da Costa Rica.
Com essas considerações, o Brasil tem um caminho desafiador pela frente na Copa América. A capacidade de adaptação será testada, assim como a habilidade do treinador de ajustar a equipe à medida que o torneio avança. O próximo jogo será decisivo não apenas para a classificação, mas também para o moral da equipe, que busca redimir-se após um início frustrante. A Copa América apenas começou, mesmo que o empate machuque o torcedor, a seleção ainda tem mais dois confrontos na fase de grupos:
- Sexta Feira 28/06 as 22h: Brasil x Paraguai
- Teça Feira 02/07 as 22h: Brasil x Colômbia