Com a mudança de outono para inverno a se iniciar oficialmente em 21 de junho, este mês marca não apenas a metade do ano, mas também uma transição importante nos padrões climáticos do Brasil. Deixando para trás o El Niño e entrando em uma fase neutra no Pacífico equatorial, há até a possibilidade de começarmos a ver sinais da La Niña ao término do inverno. Analisemos o que meteorologistas da Climatempo preveem para este período nas diversas regiões do país.
As condições climáticas podem variar enormemente de uma região para outra. A seguir, detalhamos a previsão para cada área, destacando temperaturas esperadas, possibilidade de chuvas e outros fenômenos relevantes. Essas informações ajudam não apenas no planejamento diário, mas também em setores críticos como a agricultura e a gestão de recursos naturais.
O que diz a Climatempo sobre a Região Sul?

Na Região Sul, o Rio Grande do Sul enfrentará um período inicial de junho com um especial clima quente e seco, potencializado por bloqueios atmosféricos. Apesar de um início com temperaturas um tanto acima do normal, uma queda é esperada já na segunda metade do mês, impactando a frequência das chuvas. Em contraste, áreas como o centro-leste e o litoral de Santa Catarina poderão experimentar chuvas ligeiramente acima da média devido à movimentação de frentes frias.
Como será o clima na Região Sudeste durante Junho?
Em São Paulo, esperamos um junho mais seco e ainda quente, embora não tanto quanto maio. Já no interior de Minas Gerais e nas áreas ao norte do Rio de Janeiro e Espírito Santo, as chuvas ficarão abaixo do padrão normal e as temperaturas noturnas podem cair de forma mais acentuada devido à secura do ar, provocando tardes mais quentes.
Condições Climáticas Previstas para o Centro-Oeste e Norte do Brasil
O panorama para o Centro-Oeste indica um mês de junho especialmente seco e caloroso, com noites mais frias em Goiás e no Distrito Federal, resultado novamente da baixa umidade. Para a Região Norte, as temperaturas se manterão elevadas em quase todas as áreas, enquanto a precipitação diminuirá particularmente no centro-sul durante o mês.
Na medida em que o mês avança, aspectos como a diminuição progressiva das chuvas ou a intensificação do frio em algumas regiões demandarão ajustes nos setores mais afetados pelas condições climáticas, como a agricultura e a gestão de crise em desastres naturais.
O Panorama no Nordeste e o Papel do Aquecimento Atlântico
No Nordeste, a frequência de chuvas ficará entre a média e ligeiramente abaixo, especialmente entre Sergipe e o Reconcâvo Baiano. Porém, o aquecimento do Atlântico ajudará a manter a umidade relativa do ar, compensando as deficiências em algumas áreas.
Enquanto nos preparamos para mais um inverno, é fundamental continuarmos a monitorar essas variações climáticas para melhor nos adaptarmos e respondermos às necessidades decorrentes dessas mudanças. A Climatempo continua fornecendo recursos e informações atualizadas para que todos possam se organizar melhor durante este período de transição climática.