As recentes enchentes devastadoras levaram o governo do Rio Grande do Sul a criar um plano de ação que envolve a construção de quatro “cidades temporárias”. Essas estruturas são projetadas para abrigar desabrigados e devem começar a funcionar em junho. Este modelo de resposta é comparável aos grandes hospitais de campanha utilizados durante crises anteriores, tais como a pandemia de Covid-19.

Quais Infraestruturas Estão Previstas para as “Cidades Temporárias”?
Segundo as autoridades estaduais, cada cidade temporária será equipada com uma variedade de instalações essenciais para garantir o bem-estar dos desabrigados. Entre elas, estão incluídas áreas de administração, saúde, lazer e serviços básicos. Isso mostra um planejamento detalhado para atender as necessidades imediatas dos afetados pela tragédia ambiental.
O Impacto das Enchentes no Planejamento Estadual
O vice-governador Gabriel Souza destaca que o Estado já enfrentou desastres semelhantes, como as enchentes no Vale do Taquari no ano passado, que deixaram cerca de 10 mil pessoas desabrigadas. A experiência anterior tem orientado as novas medidas. Além disso, a integração com organismos internacionais como a Organização Internacional para as Migrações e a Agência das Nações Unidas para Refugiados reforça a estratégia de resposta à crise atual.
Os Locais Escolhidos para a Montagem das “Cidades”
- Complexo Cultural do Porto Seco em Porto Alegre, com 30 mil m².
- Centro Olímpico Municipal de Canoas, já em uso parcial para abrigar desabrigados.
- Centro Municipal de Eventos de São Leopoldo, com 3.4 mil m².
- Uma localidade em Guaíba, ainda a ser determinada, considerando áreas não inundáveis.
Visão de Futuro e Normalização
As ações do governo visam não apenas acomodar temporariamente os desabrigados, mas também facilitar a normalização das atividades em setores críticos como educação e saúde, atualmente comprometidos. As casas pré-fabricadas, apresentadas na coletiva, são um passo adicional nesse sentido, com previsão de montagem que varia de acordo com o modelo de infraestrutura escolhido.
Estas medidas refletem o comprometimento em oferecer condições dignas e seguras para aqueles que perderam tudo nas enchentes. Além disso, o planejamento detalhado e a resposta pronta do Estado são essenciais para a recuperação e reconstrução da vida de milhares de gaúchos afetados pela catástrofe.
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