Deterioração das contas públicas faz com o que o principal índice da B3 descole do exterior, onde as bolsas estão rodando a níveis recordes, e acumule uma queda de mais de 7% este ano
Na contramão do mundo, onde as bolsas estão rodando a níveis históricos, o Ibovespa vem se deteriorando mês a mês em 2024, não apenas por causa da expectativa de que o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos comece no final do ano ou em 2025, mas principalmente pela deterioração das contas públicas. No mês passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou a mudança na meta fiscal de 2025 de um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para déficit zero. E, agora, para dificultar ainda mais a meta tem a questão climática que devastou o Rio Grande do Sul, que vai precisar de bilhões de reais para a reconstrução do estado, mas que ainda é de difícil mensuração. Saiba como evitar manipulação e insider trading no curso Enforcement no Mercado de Capitais O curioso é que o cenário negativo para o principal índice da B3 se concretizou ligeiramente, sendo que a Bolsa brasileira encerrou 2023 em níveis recordes, aos 134 mil pontos. Para se ter uma ideia, o Ibovespa acumula uma queda de 7,05% até o fechamento desta quinta-feira (23), a 124.729 pontos, uma perda de 10 mil pontos durante este período. Um levantamento elaborado…