Para especialistas consultados, o principal embate entre os países, além das eleições presidenciais americanas, é a corrida tecnológica
Estados Unidos e China, que travam uma batalha de anos na economia global, ganhou um novo capítulo após o presidente Joe Biden anunciar novas tarifas contra o gigante asiático, uma medida considerada de proteção à economia americana, com o objetivo de atrair trabalhadores da classe operária e reforçar a indústria local. Depois da iniciativa, foi a vez do ex-presidente Donald Trump contra-atacar o rival na corrida presidencial à Casa Branca, afirmando que, caso eleito, vai colocar uma tarifa de 200% sobre veículos elétricos vindos da China. Importante ressaltar que China e EUA apresentam um longo histórico de tensões diplomáticas e disputas comerciais, que se acirraram a partir da ascensão econômica da China e da potencial ameaça à hegemonia econômica americana. Há seis meses das eleições presidenciais, Biden lançou uma série de medidas protecionistas. Entre elas, quadruplicou a tarifa de importação de veículos, triplicou a de bateiras de lítio e dobrou dos painéis solares. A expectativa é que tarifas possam alcançar US$ 18 bilhões em produtos chineses. O que medidas como essas significam para a economia mundial? Para especialistas consultados pela Capital Aberto, a resposta não é única e tem dois motivos, embora um seja pontual. O primeiro são as eleições…