Após um 2023 com fluxo de investidores na direção dos fundos de tijolo, FII de papel estão com as cotas negociadas abaixo do valor patrimonial e ficam interessantes
Os fundos imobiliários (FIIs) nos primeiros quatro meses do ano registraram valorização importante das cotas e máximas históricas na B3. O IFIX (índice de FIIs da B3) teve alta de 2,12% até abril, avanço sustentado em parte pelo afrouxamento monetário. A precificação dos fundos imobiliários e a taxa básica de juros têm correlação histórica negativa. Selic menor, em tese, poderia tornar os FIIs de CRI menos atrativos, quando comparados aos FIIs de tijolo, ligados à economia real, mas isto não ocorreu. A categoria andou bem até aqui e deve, na visão dos analistas ouvidos pela Capital Aberto, se beneficiar com o ritmo menor de corte na Selic e riscos inflacionários projetados para 2025. Descubra o potencial dos papeis e saia na frente do mercado com o curso Debêntures Incentivadas e de Infraestrutura Para Maria Fernanda Violatti, analista de FIIs da XP, a mudança no cenário global macro foi intensa e levou a reavaliações importantes no universo de FIIs. “Questões relacionadas com a política monetária americana, questões fiscais internas, dentre outros fatores, levaram os economistas a revisar o cenário base. Na própria XP, o cenário base foi reajustado em relação ao ciclo de corte da taxa de juros Selic em 2024…