Para especialistas consultados, as quedas recentes nas emissões dos títulos estão ligadas às inciativas das instituições de segurar a oferta para entender as novas regras do jogo
As mudanças elaboradas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para restringir o lastro e o prazo de carência da Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) não foram suficientes para afastar os investidores desses papéis da renda fixa, segundo especialistas consultados pela Capital Aberto. A dúvida do mercado sobre o futuro desses títulos começou em fevereiro deste ano, quando o CMN criou duas resoluções para tratar das restrições para as emissões de títulos isentos de Imposto de Renda (IR), como LCI, LCA, Certificados de Recebíveis (CRI), Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRA) e Letra Imobiliária Garantida (LIG). Adquira ferramentas para uma oferta pública de ações ou dívida no curso Resolução 160 No caso da LCI, a principal mudança foi o prazo mínimo para vencimento do título, que passou de 90 dias para 12 meses. Na LCA, o prazo passou de 90 dias para 9 meses. Além disso, foi excluída a possibilidade de títulos com prazos mais curtos, com o intuito de induzir o alongamento dos prazos de captação e facilitar o gerenciamento de ativos e passivos por parte das instituições financeiras. Desde fevereiro, data das resoluções, houve uma redução do estoque de LCIs no mercado, que…