Embora a iniciativa cause euforia do mercado, como foi o caso de Arezzo e Soma, o processo de combinar duas empresas é algo muito difícil
Desde a pandemia, o movimento de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) caiu drasticamente no mundo, assim como no Brasil. Mais do que isso, a lógica dos mercados parece ter mudado, como mostra a dificuldade de controlar a inflação globalmente e o aumento dos custos nas cadeias de produção. Essa mudança de mercado, somado as singularidades de determinados setores da economia, como o varejo, por exemplo, tem constatado que alcançar a tal sinergia, tão anunciada pelas empresas em momentos de fusões e aquisições, tem demorado para acontecer. Aprenda quais são os direitos dos acionistas de uma companhia aberta no curso “Direito dos acionistas“ No Brasil, de fevereiro a abril deste ano, o mercado pôde observar o anúncio de grandes transações, como a fusão do Grupo Soma com a Arezzo ou a possível combinação de negócios entre a Azul e a Gol. No primeiro caso, há uma dificuldade em convencer o mercado das sinergias, tanto que ambas perderam valor de mercado. De 10 de janeiro a 19 de abril, o valor de mercado da Arezzo saiu de R$ 7,1 bilhões para R$ 5,7 bilhões, enquanto o do Grupo Soma saiu de R$ 6,4 bilhões para R$ 4,8 bilhões. Segundo…