O CEO da Tesla, Elon Musk, enviou um memorando a todos os funcionários na última segunda-feira (15), anunciando a demissão de mais de 14 mil empregados, o que representa mais de 10% da força de trabalho global da empresa. A medida foi efetivada na terça-feira (16).
No comunicado, Musk explicou: “Como parte deste esforço, conduzimos uma revisão abrangente da organização e tomamos a difícil decisão de reduzir nosso quadro de funcionários globalmente em mais de 10%. É algo que detesto fazer, mas é necessário. Essa ação nos permitirá manter a empresa ágil, inovadora e preparada para o próximo ciclo de crescimento.”
As reduções afetam a força de trabalho da Tesla em vários países, incluindo demissões significativas nos Estados Unidos e na China, seus dois maiores mercados. Esta decisão visa cortar custos e aumentar a produtividade após um ano desafiador para a montadora.
A empresa vem enfrentando uma queda de mercado e não atingiu as expectativas de vendas. No primeiro trimestre de 2024, a Tesla entregou menos de 390 mil veículos, um resultado 13% inferior ao projetado.
Esta é a primeira redução nas entregas da companhia em quase quatro anos, desde o início da pandemia de Covid-19, em um contexto onde outras montadoras de carros elétricos, como a chinesa BYD, estão ganhando terreno.
Por fim, até as 11h20 (horário de Brasília), as ações da Tesla registravam uma queda de 2,52% no mercado americano.